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Pezão diz esperar um ano melhor com a parceria do governo federal

O governador do Rio de Janeiro afirma que está trabalhando 17 horas por dia para melhorar a situação do Estado

Pezão: enquanto a expectativa do governador não se concretiza, servidores estaduais continuam se mobilizando contra o governo (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Pezão: enquanto a expectativa do governador não se concretiza, servidores estaduais continuam se mobilizando contra o governo (Tomaz Silva/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 15h34.

Rio - No primeiro dia útil do ano, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, usou sua conta no Twitter para dizer que vê 2017 "com esperança".

Em uma das postagens ele afirma que está trabalhando 17 horas por dia para melhorar a situação do Estado e que a coisa que mais quer é colocar em dia o salário do funcionalismo.

"Com as medidas que vamos tomar com o governo federal, eu tenho certeza e espero ter um ano de 2017 melhor", escreveu.

Enquanto isso não acontece, servidores estaduais continuam se mobilizando contra o governo. O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) está convocando um ato do funcionalismo para quinta-feira, dia 5, às 10h, no Largo do Machado, zona sul do Rio.

https://twitter.com/LFPezao/status/815899935598067712

Dia 5 será a data de pagamento da primeira parcela dos salários de novembro pelo governo fluminense, que só terminará de pagar os servidores no dia 17, segundo cronograma divulgado no dia 22 de dezembro.

Até agora só receberam os vencimentos do mês de novembro servidores ativos e inativos da área de segurança (policiais militares e civis, bombeiros e agentes penitenciários) e os ativos da educação, além dos funcionários do Judiciário e do Legislativo.

Parcerias

Pezão afirmou que está conversando sobre parcerias com a prefeitura do Rio no metrô e para ajudar na reforma das estações de trem.

De acordo com o governador, um dos pontos em debate é a municipalização das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), proposta pelo prefeito Marcelo Crivella.

"Ele propôs a municipalização de UPAs, fazer um mutirão e usar os hospitais do Estado e do município para reduzir esse déficit de cirurgias", postou.

Pezão disse que se colocou totalmente à disposição e que torce para que o Rio cresça com essa parceria.

O governador também mencionou o Maracanã. Segundo ele, a concessão do estádio está sendo negociada com duas empresas e deve ser concluída no mês de janeiro.

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