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Petrobras revisa manual e exige respeito ao código de ética

Alteração no manual para contratação da companhia se dá em meio a novos desdobramentos da operação Lava Jato


	No Código de Ética do Sistema Petrobras, a empresa se compromete a recusar "quaisquer práticas de corrupção e propina"
 (Sergio Moraes/Reuters)

No Código de Ética do Sistema Petrobras, a empresa se compromete a recusar "quaisquer práticas de corrupção e propina" (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 08h19.

São Paulo - A Petrobras determinou em revisão do seu manual para contratação que tanto a companhia como fornecedoras ou prestadoras de serviços devem respeitar seu código de ética, bem como seu guia de conduta e sua política de responsabilidade social, conforme despacho publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.

A revisão passou a ter vigência em 2 de fevereiro. A alteração no manual para contratação da companhia se dá em meio a novos desdobramentos da operação Lava Jato, que investiga esquema de pagamento de propinas a ex-executivos da Petrobras.

A petroleira está no centro de um escândalo bilionário de corrupção, considerado o maior da história do Brasil, envolvendo ex-funcionários, executivos de empreiteiras e políticos.

No Código de Ética do Sistema Petrobras, a empresa se compromete a recusar "quaisquer práticas de corrupção e propina, mantendo procedimentos formais de controle e de consequências sobre eventuais transgressões".

No documento, a estatal também aponta compromisso com a seleção e contratação de fornecedoras e prestadoras de serviços "baseando-se em critérios estritamente legais e técnicos de qualidade, custo e pontualidade".

Mudanças de gestão

Na última sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff escolheu Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e homem de sua confiança, para assumir a presidência da estatal, após a renúncia repentina da presidente Maria das Graças Foster e de outros cinco diretores da companhia.

A saída dos seis altos executivos da Petrobras na quarta-feira surpreendeu autoridades em Brasília, que previam uma mudança na diretoria da estatal apenas no fim do mês.

Já bastante desgastados, os agora ex-diretores da Petrobras não quiseram mais ser diretamente associados ao escândalo de corrupção, o que acabou também precipitando a saída de Graça Foster, anteriormente acertada com Dilma para o fim do mês.

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