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Petista acusa oposição de usar CPMI como palanque

Deputada Iriny Lopes, suplente da CPMI da Petrobras, fez defesa do governo e acusou oposicionistas de promover "palanque eleitoral" na comissão

Iriny Lopes, ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (Elza Fiúza/ABr)

Iriny Lopes, ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 16h59.

Última atualização em 11 de outubro de 2016 às 11h42.

Brasília - Após acusações da oposição de que a Petrobras é vítima de "saqueamento" e "aparelhamento político", coube à deputada Iriny Lopes (PT-ES), suplente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, fazer a defesa do governo e acusar os oposicionistas de promover um "palanque eleitoral" na comissão.

"O povo brasileiro tem muita dúvida se esta CPMI é para investigar fatos, pessoas e consequências, ou se ela não passa de um palanque eleitoral. Isso o povo brasileiro não quer. É muito sintomático quando a gente começa uma CPI com um impeachment da presidente", disse a deputada, se referindo ao pedido de impeachment proposto pelo senador Mário Couto (PSDB-PA).

Logo que o escândalo envolvendo a compra da refinaria de Pasadena foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo, o tucano protocolou na Câmara o pedido de afastamento de Dilma.

Ele reclamou que o requerimento não avançou na Casa por "questões políticas" e reapresentou seu pedido na primeira sessão da CPMI.

"Ela cometeu crime de improbidade e deve ser punida", afirmou o senador.

"Se ela assinou sem saber, cometeu um crime de responsabilidade", reforçou o tucano, se referindo à decisão de comprar a refinaria nos Estados Unidos.

Durante os discursos, os parlamentares de oposição repetiram a tese de que há indícios de corrupção na Petrobras.

"Há uma quadrilha, sim, que operou como um polvo (na Petrobras)", afirmou o senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), falou em "saqueamento da Petrobras".

O líder do Solidariedade, deputado Fernando Francischini (PR), condenou o "aparelhamento político" da estatal.

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