51% dos entrevistados disseram que a saúde deve ter prioridade no governo Dilma (ROBERTO SETTON/VEJA)
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2010 às 15h24.
Brasília - A área de saúde deverá ser a maior prioridade do futuro governo de Dilma Rousseff. Segundo pesquisa de opinião feita pelo Ibope e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a saúde foi apontada por 51% dos entrevistados.
Na sequência estão educação, com 11% das opiniões sobre prioridades para o próximo governo; segurança pública, com 7%; combate às drogas e combate à fome e à pobreza, ambas com 6%; combate à corrupção, com 5%; e geração de empregos, com 4%. O Ibope ouviu 2002 pessoas em 140 municípios, entre os dias 4 e 7 de dezembro.
O percentual de aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao final dos oito anos de mandato foi maior na Região Nordeste, com 95%. Na comparação do segundo com o primeiro mandato do presidente, os dois períodos foram considerados equivalentes por 47% dos entrevistados, enquanto 44% consideraram que o segundo mandato foi melhor que o primeiro.
A área da segurança pública foi bem avaliada. Pela primeira vez, desde março de 2006, o percentual de aprovação da politica de segurança pública (49%), superou o de desaprovação (46%). De acordo com o gerente da Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento da CNI, Renato da Fonseca, isso pode ser atribuído à atuação das Forças Armadas nas favelas do Rio de Janeiro ocupadas pelo tráfico de drogas.
A política de juros do governo Lula contou com aprovação de 46% da população, o combate à fome e à pobreza teve percentual de 71% e o combate ao desemprego, 66%. Nos três aspectos, os percentuais foram os melhores da série histórica iniciada em 2003.
O combate à inflação termina o ano como uma das políticas com maior percentual de aprovação (56%). O desempenho do governo Lula na área de impostos foi desaprovado por 51% dos entrevistados e as políticas de saúde pública mereceram aprovação de 54%.
Entre os entrevistados, 31% consideraram as notícias recentes sobre o governo mais favoráveis, 30% julgaram que não foram favoráveis nem desfavoráveis e 7% responderam que foram desfavoráveis.