Pedro Barusco: o ex-gerente se referiu aos US$ 97 milhões que se comprometeu a devolver em seu acordo de delação premiada (Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2015 às 14h53.
Brasília - O ex-gerente-executivo da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco disse à CPI da Petrobras que não tinha outras contas no exterior para receber a propina arrecadada no esquema de corrupção.
"Tudo o que tinha na Suíça eu devolvi", afirmou, referindo-se aos US$ 97 milhões que se comprometeu a devolver em seu acordo de delação premiada.
Em diversas ocasiões, Barusco reiterou que a divisão da propina era para o PT (através do ex-diretor de Serviços Renato Duque) e o dinheiro para PP e PMDB era gerenciado pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa.
Segundo ele, o controle da propina era feito em planilha e depois o "acerto de conta" era feito com os operadores.