Atualmente, foi instaurada uma CPI para investigar os "Guardiões do Crivella" (Fabio Teixeira/NurPhoto/Getty Images)
Janaína Ribeiro
Publicado em 3 de setembro de 2020 às 19h29.
Última atualização em 3 de setembro de 2020 às 19h35.
A Câmara dos Vereadores do Rio decidiu barrar o processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) nesta quinta-feira, 3, depois de quase 4 horas de discussões em uma sessão híbrida — presencial e remota. No total, a Câmara tem 51 vereadores e a votação se deu por maioria simples: para aprovação, bastava a maioria dos votos dos parlamentares presentes.
O pedido inicial de impeachment foi feito pela bancada do PSOL e pela deputada estadual Renata Souza, pré-candidata à prefeitura do Rio. Este foi o quarto pedido de impeachment votado contra Crivella, tendo um sido aceito, e dois, rejeitados.
Atualmente, foi instaurada uma CPI para investigar os "Guardiões do Crivella", onde funcionários da prefeitura do Rio, pagos com dinheiro público, fazem plantão na porta de hospitais municipais para atrapalhar reportagens e impedir denúncias de problemas na Saúde. O esquema era combinado em grupos de WhatsApp.
O telefone do prefeito do Rio consta na lista do aplicativo.