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PEC da Bengala é aprovada em primeiro turno pela Câmara

A proposta aumenta de 70 anos para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória para ministros do STF, do TCU e dos demais tribunais superiores


	Câmara dos Deputados: foram 317 votos a favor, 131 contra e 10 abstenções
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Câmara dos Deputados: foram 317 votos a favor, 131 contra e 10 abstenções (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 07h06.

Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 457/05, que aumenta de 70 anos para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos demais tribunais superiores.

Foram 317 votos a favor, 131 contra e 10 abstenções. 

A proposta volta agora à comissão especial para a redação e depois retorna ao plenário para a votação em segundo turno, o que deverá ocorrer na próxima semana.

Como o texto do Senado foi mantido, assim, quando for votado em segundo turno, a PEC será promulgada e passará a fazer parte da Constituição Federal. 

O texto aprovado pelos deputados é o mesmo aprovado pelo Senado e encaminhado à apreciação da Câmara.

Para a votação do texto dos senadores, os deputados rejeitaram por 319 votos a favor, 18 contra e 9 abstenções, todas as emendas que visavam a alterar a proposta original do Senado. 

Em outra votação, os deputados aprovaram por 278 votos a favor, 59 contra e 9 abstenções, o requerimento de preferência para que fosse votado o texto do Senado, em vez do substitutivo aprovado e apresentado pela comissão especial que analisou a PEC.

O substitutivo da comissão, aprovado em 2006, pretendia que a proposta pudesse ser estendida a todos os servidores sem a necessidade de uma lei complementar como prevê o texto do Senado. 

Alguns deputados se posicionaram contra a aprovação da PEC, mas a grande maioria foi a favor. Na avaliação do deputado Miro Teixeira (PROS-RJ), a aprovação da proposta vai preservar talentos no funcionalismo.

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