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PCdoB faz pedido de CPI para investigar política de preços da Petrobras

CPI também pretende investigar a política de desinvestimentos adotada pela empresa e seus reflexos na composição dos preços dos combustíveis

Preços: líder do PCdoB protocolou pedido de criação de uma CPI para investigar a política de preços praticada pela Petrobras (Sergio Moraes/Reuters)

Preços: líder do PCdoB protocolou pedido de criação de uma CPI para investigar a política de preços praticada pela Petrobras (Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de maio de 2018 às 11h53.

Última atualização em 30 de maio de 2018 às 14h07.

Brasília - A líder do PCdoB no Senado, Vanessa Grazziotin (AM), protocolou nesta terça-feira um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a política de preços praticada pela Petrobras, na esteira da crise deflagrada com a greve dos caminhoneiros desde a última semana.

Além apurar a política adotada pela estatal a partir de 2016, a CPI - que recebeu o apoio de senadores da base do governo - pretende investigar a política de desinvestimentos adotada pela empresa e seus reflexos na composição dos preços dos combustíveis.

"As políticas adotadas pelo governo e pela Petrobras, nos últimos dois anos, têm se alinhado e balizado na lógica do mercado internacional, descolando-se do interesse nacional e da nossa população", argumenta o requerimento protocolado nesta quarta.

"A política em curso de desinvestimento da Petrobras não atende ao interesse nacional. A empresa está sendo desintegrada com o plano de negócios", diz o documento.

Já recebido pela Mesa do Senado, o requerimento de criação da CPI precisa agora ser lido em plenário, de forma a iniciar a contagem de prazo para retirada ou acréscimo de assinaturas.

Pelas regras da Casa, senadores têm até a meia-noite do dia da leitura do requerimento em plenário para decidir sobre suas assinaturas. Encerrado esse período, líderes de bancada indicarão os membros de seus partidos que integrarão o colegiado.

O requerimento foi protocolado, segundo assessoria de Grazziotin, com 29 assinaturas, algumas delas de senadores governistas. Para ser criada uma CPI no Senado, são necessárias no mínimo 27 assinaturas, o equivalente a um terço da Casa.

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