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Paulo Coelho pede desculpas aos franceses por "histeria" de Bolsonaro

"Enquanto a Amazônia arde, eles não têm nenhum argumento e só insultam", disse o escritor

"É um momento de trevas no Brasil, vai passar como a noite passa... Peço desculpas", afirmou o escritor (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images/Getty Images)

"É um momento de trevas no Brasil, vai passar como a noite passa... Peço desculpas", afirmou o escritor (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 27 de agosto de 2019 às 18h03.

Última atualização em 27 de agosto de 2019 às 18h06.

O escritor Paulo Coelho pediu desculpas nesta terça-feira aos franceses pelo que classificou de "histeria" do presidente Jair Bolsonaro, depois de polêmicas envolvendo o presidente francês, Emmanuel Macron, que criticou o brasileiro pelos incêndios na Amazônia, e a esposa dele.

"Este é um vídeo um pouco triste para pedir desculpas a meus amigos franceses pela crise, eu diria histeria de Bolsonaro com relação à França, o presidente da França e sua esposa", disse o autor de "O Alquimista" em um vídeo em francês publicado no Twitter.

Bolsonaro e Macron têm trocado farpas publicamente nos últimos dias por causa do aumento das queimadas na Amazônia, e o presidente francês chegou a falar da possibilidade de um status internacional para a floresta.

A guerra de palavras incluiu insultos a Macron por parte de ministros do governo Bolsonaro, além do presidente ter endossado uma publicação em rede social ofensiva à primeira-dama francesa, Brigitte Macron.

O líder francês, por sua vez, disse que Bolsonaro mentiu durante encontro que teve com ele no G20 e afirmou esperar que os brasileiros tenham rapidamente um presidente que se comporte à altura do cargo.

"Enquanto a Amazônia arde, eles não têm nenhum argumento e só insultam, negam, dizem qualquer coisa para evitar assumir sua responsabilidade", disse o escritor, mensageiro de paz da ONU, em referência a autoridades brasileiras.

"É um momento de trevas no Brasil, vai passar como a noite passa... Peço desculpas", afirmou o escritor.

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