Trecho da entrevista do candidato do PSC à Presidência, Pastor Everaldo, no Jornal Nacional (Reprodução/TV Globo/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2014 às 22h40.
São Paulo – Quarto colocado nas pesquisas de intenção de voto, o Pastor Everaldo (PSC) não se intimidou ao afirmar no Jornal Nacional desta terça-feira que pretende privatizar a Petrobras, se for eleito como presidente do Brasil.
O candidato Social Cristão afirmou, entretanto, que iria poupar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que, segundo ele, garantem a segurança do sistema financeiro nacional.
Mas para as outras empresas, não haverá um perdão. “Vou passar para a iniciativa privada todas as empresas que hoje são focos de corrupção”, disse já antecipando para Bonner sua promessa de vender a Petrobras. “É uma privatização em massa”, concluiu.
“A Petrobras, uma empresa que foi orgulho nacional, hoje é um foco de corrupção e com uma dívida astronômica de mais de R$ 300 bilhões”, afirmou o candidato, que disse ainda que iria usar o dinheiro arrecada com as vendas das empresas na saúde, educação e na segurança pública.
Pastor Everaldo se disse um político liberal e defensor do Estado mínimo, mesmo já tendo apoiado políticos historicamente de esquerda, como o ex-governador do Rio Leonel Brizola, e os últimos governos petistas.
“Nós acreditávamos, como milhões de brasileiros, que a proposta colocada (a do PT) era a melhor”, justificou para Bonner após ser indagado sobre a forma que seu partido saiu do governo Dilma.
O candidato possui 3% das intenções de voto, segundo a última pesquisa do Datafolha, divulgada nesta segunda-feira.