Brasil

Partidos dizem que doações eleitorais foram legais

Declaração veio após ministro do TSE autorizar investigações contra o PMDB e o PP


	Gilmar Mendes: declaração veio após ministro do TSE autorizar investigações contra o PMDB e o PP
 (Carlos Humberto./SCO/STF/Fotos Públicas)

Gilmar Mendes: declaração veio após ministro do TSE autorizar investigações contra o PMDB e o PP (Carlos Humberto./SCO/STF/Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2016 às 18h54.

O PMDB e o PP manifestaram-se hoje (11) após o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, ter autorizado a abertura de processos de investigação eleitoral contra as legendas por, supostamente, terem recebido propina disfarçada em doações eleitorais declaradas oficialmente. As duas legendas negaram o recebimento de propina.

Em nota, o PMDB disse que “sempre” arrecadou recursos seguindo os parâmetros legais vigentes no país. “Em todos esses anos, após fiscalização e análise acurada do Tribunal Superior Eleitoral, todas as contas do PMDB foram aprovadas, não sendo encontrado nenhum indício de irregularidade.”

O PP também divulgou nota na qual diz que “não compactua com ilegalidades" e tem "todo interesse no esclarecimento dos fatos.”

As investigações têm como base informações obtidas em depoimentos de delação premiada  de  envolvidos na Operação Lava Jato. Os pedidos foram feitos pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, após receber informações remetidas pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato.

A ministra também já havia pedido investigação do PT. Se comprovadas as acusações de recebimento de propina disfarçada de doações eleitorais declaradas oficialmente, as legendas podem ter o registro na Justiça Eleitoral cancelado e ficarão impedidas de disputar as eleições.

Acompanhe tudo sobre:DoaçõesEleiçõesMDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPolítica no BrasilProgressistas (antigo PP)TSE

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022