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Partido Solidariedade procura alianças informais

Objetivo da nova sigla de oposição é aprovar até o final do ano o projeto que extingue o fator previdenciário

Paulinho da Força: o presidente do SDD defende que a aliança em torno de pautas específicas é alternativa para dar maior visibilidade ao partido (Antonio Cruz/ABr)

Paulinho da Força: o presidente do SDD defende que a aliança em torno de pautas específicas é alternativa para dar maior visibilidade ao partido (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 09h19.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 17h39.

Brasília - Mais novo partido de oposição, o Solidariedade (SDD) quer unir-se a outras legendas, mas sem criar um bloco parlamentar, para tentar aprovar até o final do ano o projeto que extingue o fator previdenciário, cálculo que reduz o pagamento de aposentadorias por tempo de contribuição.

A sigla pretende, inclusive, obstruir as votações do Orçamento caso a proposta não avance. O governo federal chegou a debater com centrais sindicais uma alternativa, mas a presidente Dilma Rousseff desistiu de levar adiante a mudança, deixando a benesse para um possível segundo mandato.

O presidente do SDD e da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho, defende que a aliança em torno de pautas específicas é alternativa melhor do que a formação de blocos parlamentares pois permitem maior visibilidade ao partido, criado no mês passado.

"Precisamos aparecer e fazer bloco tira essa visibilidade. Queremos fazer uma composição em cima de causas e a primeira será acabar com o fator previdenciário", afirmou Paulinho.

Ele diz ter procurado PSB, DEM e PPS para abraçar a iniciativa. A intenção seria apoiar uma proposta que tem como autor um ministro de Dilma para aumentar o constrangimento do governo no debate.

A chamada "fórmula 85/95" é de autoria de Pepe Vargas, titular do Desenvolvimento Agrário, e substituiria o modelo atual, que reduz os benefícios em até 30%, por um sistema mais simples em que se levaria em conta apenas a soma da idade dos trabalhadores ao tempo de contribuição até atingir o índice de 85 para mulheres e 95 para homens.

Outra causa pela qual o Solidariedade quer mobilizar a oposição é o que Paulinho descreve como "processo de desindustrialização do País".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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