Parque Olímpico: segundo ele, na quinta-feira passada teve início um projeto social de iniciação no esporte, para 200 crianças (Nacho Doce/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 16h03.
Rio - Após participar de uma série de reuniões a respeito do futuro do Parque Olímpico da Barra, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, rompeu o silêncio nesta sexta-feira e comentou sobre o estado de abandono daquele que foi o coração dos Jogos Olímpicos do Rio. Em uma única fala sobre o assunto para o SporTV, disse que o parque vive fase de transição.
"Existe um período de transição entre o chamado 'modo Jogos', que era como as instalações funcionaram durante as Olimpíadas, e o 'modo legado'. Neste momento ocorrem ainda no Parque Olímpico obras e intervenções de adaptação dessa passagem do modo Jogos para o modo legado", afirmou.
Em seguida, lembrou que os Jogos Paralímpicos acabaram há cinco meses e comparou com a adequação dos legados das sedes anteriores.
"Londres e Pequim demoraram pelo menos um ano nessa transição. Londres demorou dois (anos). O Estádio Olímpico de Londres ficou quatro anos fechado, só reabriu ano passado quando foi repassado por concessão para a equipe do West Ham", lembrou. Na verdade, desde 2013 o estádio recebe etapa da Diamond League, de atletismo.
Picciani ainda recordou que duas estruturas serão desmontadas pela prefeitura - a Arena do Futuro, que recebeu o handebol, e o Estádio Aquático. As Arenas Cariocas 1 e 2, o Velódromo e o Centro de Tênis serão administrados pelo ministério.
"Já iniciamos, em parceria com o Comitê Olímpico (COB), confederações, Comitê Paralímpico (CPB) e Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), a confecção de um calendário de competições e de treinamentos para atletas de alto rendimento", garantiu.
Ainda segundo ele, na quinta-feira passada teve início um projeto social de iniciação no esporte, para 200 crianças.