Argentina: manifestantes a favor do aborto assistiram à votação da lei, que durou mais de 23 horas (Martin Acosta/Reuters)
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2018 às 06h52.
Última atualização em 15 de junho de 2018 às 09h31.
A Rússia abriu a Copa do Mundo com uma goleada na Arábia Saudita. Foram cinco gols a zero, marcados por Yury Gazinsky, no primeiro tempo, e Denis Cheryshev (que fez dois), Artem Dzyuba e Golovin, no segundo tempo. Antes do jogo, o presidente russo, Vladimir Putin, deu início ao torneio, após discursar por pouco mais de um minuto. Ele deu boas vindas aos visitantes e aos telespectadores que acompanharão os jogos, e afirmou que seu país estava “feliz” em receber o evento mundial pela primeira vez. Antes da fala do presidente, houve um show do cantor britânico Robbie Williams, com participação da soprano russa Aida Garifullina e do ex-atacante brasileiro Ronaldo, que entrou no estádio ao lado de um menino com a camisa da seleção russa.
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O executivo Pedro Parente foi indicado pelo Conselho de Administração para a posição de CEO Global da BRF, nesta quinta-feira. Após uma votação unânime, Parente foi escolhido como o novo diretor executivo da companhia. A efetivação do CEO depende de autorização da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, uma vez que Parente ocupava recentemente cargo executivo em empresa de economia mista. Dessa forma, o executivo acumulará as posições de Chairman e CEO Global por um período inicial de 180 dias, de acordo com o estatuto social da BRF. Nesse intervalo, o Conselho vai propor aos acionistas a extensão do mandato por até um ano, dentre outras mudanças no regimento da Companhia visando sua adequação às novas regras previstas no regulamento do Novo Mercado da Bovespa. O Conselho de Administração da BRF também aprovou a criação do cargo de Diretor-Presidente Global de Operações que será ocupado por Lorival Nogueira Luz Jr. Como COO Global, Luz terá como responsabilidade a gestão operacional da Companhia. Parente deixou o cargo de presidente da Petrobras no início do mês, após a paralisação dos caminhoneiros, que pararam as distribuições de alimentos, produtos e combustíveis por mais de uma semana. Após pressão por política de preços dos combustíveis, Parente decidiu deixar o cargo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou nesta quinta-feira o faturamento real de serviços, que mostrou crescimento de 1% em abril em comparação ao mês anterior. De acordo com o instituto, o setor de serviços iniciou o segundo trimestre com crescimento acima do esperado, impulsionado principalmente pelos transportes e pelas atividades profissionais, alento que tende a perder força devido à greve dos caminhoneiros em maio, que impactou negativamente a economia. Na comparação com o mesmo período do ano anterior houve alta de 2,2% em abril, em linha com a expectativa de avanço de 2,1%. Os destaques ficaram para a alta de 1,2% em transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, impulsionada principalmente pelo transporte aéreo, e para o avanço de 1,7% em serviços profissionais, administrativos e complementares. Somente serviços de informação e comunicação apresentaram retração no mês, de 1,1%. Já as atividades turísticas mostraram aumento de 3,3% em abril.
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram para proibir a condução coercitiva, instrumento que ficou famoso na Operação Lava-Jato —tendo sido usado mais de 220 vezes durante as fases. Seis dos 11 ministros (Gilmar Mendes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello) entenderam que a condução coercitiva fere preceitos constitucionais, como o direito ao silêncio, a não se autoincriminar, a liberdade de ir e vir. Quatro votaram pela legitimidade da medida: Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, também votou pela legalidade das conduções coercitivas. O julgamento terminou com 6 votos a 5 pela inconstitucionalidade da obrigação de depoimentos de investigados.
A Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público de São Paulo, deflagrou nesta quinta-feira a Operação Echelon para atingir a estrutura do Primeiro Comando da Capital (PCC) que controla as ramificações interestaduais da facção criminosa. Segundo O Estadão, ao todo, os policiais estão cumprindo 59 mandados de busca e apreensão em 14 estados. A Justiça de São Paulo decretou ainda a prisão preventiva de 75 acusados, todos apontados como integrantes da facção. As investigações mostraram como a cúpula do grupo mantém contato com bandidos em outros estados, atuando nos tráficos de armas e drogas.
Presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, o empresário Benjamin Steinbruch está pronto para encarar as próximas eleições como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo pedetista Ciro Gomes, e espera apenas um convite formal, disse à Reuters uma fonte próxima ao empresário. Há cerca de uma semana, Steinbruch pediu seu afastamento do cargo de vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Antes, ainda na janela partidária, havia se filiado ao PP, já com vistas a um cargo público. Steinbruch é exatamente o perfil desejado por Ciro para seu vice-presidente —alguém da indústria e do Sudeste, conforme afirmou o pré-candidato em entrevistas.
A Câmara de Deputados da Argentina aprovou, nesta quinta-feira, um projeto de lei que descriminaliza o aborto até a 14ª semana de gestação. O projeto foi aprovado por 129 votos, contra 125, e agora será levado ao Senado. Marcado pela indecisão, o debate se estendeu por mais de 23 horas. Entre outros aspectos, o projeto despenaliza qualquer aborto até a 14ª semana de gestação — e não só por estupro e perigo de saúde à mãe — e estabelece que, se a gestante for menor de 16 anos, só poderá ser realizado com seu consentimento. Há dois meses, grupos a favor e contra o projeto — que chegou à Câmara pelas mãos da Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto Legal, Seguro e Gratuito — realizaram intensas campanhas com grandes manifestações de um e outro lado.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nomeou, nesta quinta-feira Delcy Rodríguez como nova vice-presidente do país. Delcy era a chefe da Assembleia Constituinte, e é conhecida como aliada nas decisões de Maduro. Ela também foi ministra das Relações Exteriores no passado. Em seu Twitter, Maduro afirmou que nomeou como vice-presidente uma “jovem mulher, brava, amadurecida, filha de um mártir, revolucionária e testada em milhares de batalhas”. A oposição venezuelana afirma que a Assembleia Constituinte, que era controlada por Delcy, foi criada para substituir uma assembleia nacional controlada pela oposição. Ela também foi ministra das Relações Exteriores no passado. Rodríguez substitui Tareck El Aissami, que irá se tornar ministro da Indústria e da Produção Nacional, segundo Maduro. A reeleição de Maduro em 20 de maio foi condenada pelos EUA e por outros países da América Latina como uma farsa antidemocrática. Em resposta, os EUA impuseram novas sanções sobre a importante indústria de petróleo da Venezuela. Na quarta-feira, Maduro anunciou 10 outras mudanças de ministros.
A Procuradoria-Geral de Nova York moveu uma ação contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua fundação nesta quinta-feira. Segundo a Procuradoria, a entidade sem fins lucrativos deve ser liquidada após mais de uma década de condutas ilegais, incluindo apoio à campanha presidencial de Trump em 2016. Nova York também busca uma restituição de 2,8 milhões de dólares mais penalidades, uma suspensão de dez anos proibindo Trump de ser diretor de uma entidade sem fins lucrativos de Nova York e suspensões de um ano para seus filhos Donald Jr., Eric e Ivanka. Para a procuradora-geral, Barbara Underwood, a Fundação Donald J. Trump e seus diretores conduziram “extensa coordenação política ilegal” com a campanha e “repetitivo e intencional self-dealing [autocontratação]” para beneficiar os interesses comerciais e pessoais de Trump. Em seu Twitter, Trump afirmou que os “democratas sujos de Nova York estão fazendo tudo que podem” para processá-lo, e que por isso não aceitará nenhum acordo.