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Paralisação nos Correios termina em três estados

A paralisação ainda ocorre em quatro estados: Mato Grosso, Roraima, Sergipe, e Minas Gerais (apenas região da Grande Belo Horizonte)


	Correios: na próxima quinta, a empresa e trabalhadores devem participar de mediação
 (Marcelo Camargo/ABr)

Correios: na próxima quinta, a empresa e trabalhadores devem participar de mediação (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 21h02.

Brasília - Empregados dos Correios no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins, que haviam aderido à paralisação parcial na última semana, já voltaram ao trabalho.

A paralisação ainda ocorre em quatro estados: Mato Grosso, Roraima, Sergipe, e Minas Gerais (apenas região da Grande Belo Horizonte).

Segundo a empresa, números apurados por meio de sistema eletrônico de presença mostram que 434 empregados estão parados, o que mostra que 99,65% do efetivo dos Correios estão trabalhando.

O número é contestado pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), que estima que cerca de 60% da área operacional desses estados estejam paralisados.

Na próxima quinta-feira (25), a empresa e trabalhadores devem participar de uma mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O diretor da Fentect, James Magalhães, reconhece que houve avanços nas cláusulas sociais, mas diz que muitos empregados ainda estão insatisfeitos com as cláusulas financeiras.

“Esperamos que a empresa melhore no TST a questão financeira para poder, quem sabe, fechar um acordo, caso contrário, há uma grande possibilidade de outros sindicatos entrarem em greve”, disse.

A empresa garante que os Correios estão operando com normalidade em todo o Brasil. Nos locais onde o movimento continua, a paralisação está concentrada na área de distribuição.

“Nessas localidades, os Correios estão aplicando o Plano de Continuidade de Negócios, que inclui ações como deslocamento de empregados entre as unidades e realização de horas extras”, informou a estatal.

A proposta oferecida aos trabalhadores prevê reajuste de R$ 200, em forma de gratificação, a ser incorporada gradualmente nos salários de quem recebe de R$ 1.084 a R$ 3.077,00.

Para quem recebe acima de R$ 3.077,00, haverá gratificação de 6,5% na referência salarial. A proposta inclui ainda reajuste do vale-cesta e três unidades extras de vale-alimentação/refeição por mês.

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