Brasil

Parada Gay interdita ruas e ciclofaixas de lazer em SP

"A cada ano tem aumentado bastante o número de participantes", diz Fernando Quaresma, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBTT de São Paulo


	Garotos se beijam durante Parada Gay: tema da edição deste ano é a aprovação da lei de identidades de gênero
 (Fora do Eixo/Flickr)

Garotos se beijam durante Parada Gay: tema da edição deste ano é a aprovação da lei de identidades de gênero (Fora do Eixo/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2014 às 11h41.

São Paulo - A SPTrans desviou hoje (4) 37 linhas de ônibus para a passagem da marcha e deslocamento do público da Parada do Orgulho LGBTT. "A Parada nunca é exclusiva do público LGBTT", diz Fernando Quaresma, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBTT de São Paulo. "A cada ano tem aumentado bastante o número de participantes", afirma. O tema da edição deste ano é a aprovação da lei de identidades de gênero.

Além da Avenida Paulista, palco principal da festa, serão bloqueados durante a manhã deste domingo trechos da Avenida Ipiranga, para a montagem da estrutura dos shows, da Avenida Brigadeiro Luis Antônio e a Rua da Consolação para a passagem dos trios elétricos. A orientação é de que as pessoas usem transporte público para ir ao evento. Motoristas devem ter mais atenção ao circular, principalmente, entre bairros das zonas sul, oeste e o centro.

Também por causa da Parada, não estarão liberadas hoje as ciclofaixas de lazer, que voltam ao funcionamento normal no domingo que vem. As apresentações artísticas de encerramento estão previstas para começar no início da noite na Praça da República, no centro.

Segurança

Policiais militares acompanharão a Parada Gay a pé e de motocicleta e homens da Força Tática também participarão do esquema de segurança. De acordo com o comandante do 11.º Batalhão da Polícia Militar, Marcelo da Silva Pignatari, responsável pela região, o planejamento é acompanhar desde a concentração até horas depois do fim das atividades.

"O momento da dispersão é, historicamente, o que tem mais problemas", explica. "Vamos identificar a possibilidade de problemas, que partem de quem ingeriu bebida alcoólica em excesso ou tenta pequenos furtos, e também a aproximação de grupos radicais", diz Pignatari.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaismobilidade-urbanaParada gayPolítica no Brasilsao-pauloTrânsito

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022