Renan Calheiros: deputados e senadores avaliam que um dia após o feriado do Dia da Independência, no dia 7, não haverá quórum para a votação (Adriano Machado/Reuters)
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2016 às 21h32.
Brasília - Nos últimos dias, membros do PSDB fizeram duras críticas ao partido ao PMDB, partido do presidente em exercício, Michel Temer, por defender projeto que eleva os salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), e ameaçaram deixar a base aliada do governo.
Mas alguns parlamentares mudaram de postura após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adiar a data votação da matéria. Eles acreditam que Renan quer boicotar a apreciação do texto. O presidente do Senado anunciou nesta quarta-feira, 24, que colocaria o projeto em votação no dia 6 de setembro.
Algumas horas depois, porém, Renan adiou a data para o dia 8 de setembro, uma quinta-feira. Ele justificou que, na primeira data, poderia estar na reunião do G-20, na China, a convite de Temer.
Deputados e senadores avaliam que um dia após o feriado do Dia da Independência, no dia 7, não haverá quórum para a votação. Tucanos brincam que Renan "com certeza está enganando alguém": ou eles, ou o presidente do STF, Ricardo Lewandowski.