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Para tucano e petista, plano de Russomanno é fictício

Segundo Haddad e Serra, o candidato do PRB tem um programa de governo fictício para administrar São Paulo


	Candidatos à Prefeitura de São Paulo: Fernando Haddad, Celso Russomanno e José Serra
 (Instituto Lula/Divulgação/Facebook/Montagem EXAME.com)

Candidatos à Prefeitura de São Paulo: Fernando Haddad, Celso Russomanno e José Serra (Instituto Lula/Divulgação/Facebook/Montagem EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 19h52.

São Paulo - Empatados tecnicamente no segundo lugar das pesquisas de intenção de voto a prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) acusaram nesta quinta-feira (27) o adversário Celso Russomanno (PRB), que lidera a disputa, de ter um programa de governo fictício para administrar a cidade.

As declarações foram uma reação à reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, segundo a qual o homem apresentado pela campanha do PRB como "coordenador do plano de governo" realiza, na verdade, funções secundárias no comitê de Russomanno. O nome pelo qual é apresentado, "Carlos Baltazar", é falso. Seu nome verdadeiro é Carlos Alberto Joaquim, um servidor de baixo escalão da Prefeitura de São Paulo.

"Não é que o coordenador do plano é um ‘laranja’. O plano em si é ‘laranja’", afirmou o candidato petista, após visita à central de operações do Samu, no Bom Retiro, região central da cidade.

O candidato tucano também fez críticas a Russomanno ao comentar a reportagem. "Eu desconfio que (o programa de governo) foi comprado pela internet. Com a internet hoje você tem de tudo. É tudo disfarçado, tudo no campo do virtual", disse Serra. "É só para fazer figuração. Eles terceirizam (a elaboração do programa)", afirmou o tucano.

Russomanno lançou nesta semana um caderno com 50 páginas no qual apresenta suas propostas, muitas delas criticadas por não detalharem gastos e impactos no Orçamento. O texto é uma cópia do documento apresentado pela campanha do PRB à Justiça Eleitoral em julho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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