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Para Sintusp, repressão lembra ditadura

Diretor do sindicato disse que o confronto entre a PM e os grevistas foi "uma das maiores repressões da história da universidade"


	Funcionários e alunos da USP durante um protesto na entrada do campus no Butantã
 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Funcionários e alunos da USP durante um protesto na entrada do campus no Butantã (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 21h33.

São Paulo - O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) Magno de Carvalho afirmou, em coletiva na tarde desta quarta-feira, 20, que o confronto entre a PM e os grevistas foi "uma das maiores repressões da história da universidade".

"Sofremos o nosso maior ataque desde a ditadura", afirmou.

O Sintusp disse que em março entregou ao reitor suas reivindicações, "sem resposta". A diretora do Diretório Central dos Estudantes Marcela Carbone informou que em abril o DCE protocolou pedido de reunião com a reitoria, também sem retorno.

Tanto Sintusp quanto DCE reiteraram que o plano apresentado pelo reitor - que inclui demissão voluntária, transferência de dois hospitais universitários para o Estado e redução de jornada e de salários de servidores - promoverá a "perda de qualidade" da USP.

Carvalho lembrou que "a Justiça está mandando negociar. Pode ser que o tiro deles (reitoria) saia pela culatra", falou, em referência à reunião de ontem à tarde no Tribunal Regional do Trabalho a pedido da reitoria, cujos resultados serão debatidas em assembleia hoje, às 10h, em frente à reitoria.

Apesar da manifestação, algumas unidades, como a Escola Politécnica, funcionaram normalmente. Outras aderiram à greve, como a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.

No início da tarde, a base comunitária da PM e uma viatura no portão 3, próximo ao Hospital Universitário, eram mantidas.

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