Aldo Rebelo: "Com a decisão do STF encontramos o equilíbrio entre produção e preservação" (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de abril de 2018 às 15h27.
São Paulo - O pré-candidato à Presidência da República pelo Partido Solidariedade, Aldo Rebelo, ressaltou a importância da agropecuária para a economia brasileira e destacou a importância da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar constitucional o Código Florestal brasileiro.
"Com a decisão do STF encontramos o equilíbrio entre produção e preservação", disse nesta segunda-feira, 23, para uma plateia de produtores rurais na sede da Sociedade Rural Brasileira (SRB). Rebelo ressaltou a importância da aprovação do Código Florestal para a agropecuária e para os negócios que o setor representa. No entanto, segundo ele, o Código Florestal, aprovado há cinco anos, chegou a ser considerado inconstitucional pelo Ministério Público Federal (MPF) e por Organizações Não Governamentais (ONGs).
Segundo Rebelo o mesmo Código foi elogiado na Conferência de Paris como garantidor e fiador da proteção ambiental no Brasil. "Foi aprovado no STF quase que por unanimidade. As ONGs que tanto atacaram esse Código, em Paris, o defenderam como importante para a preservação do meio ambiente", disse. Para ele, seria um retrocesso muito grande se o Código fosse revogado.
Aldo Rebelo disse ainda que há no Brasil uma sociedade que protege o meio ambiente. "O agricultor protege o meio ambiente na sua propriedade. Estudos mostram que no Brasil o agricultor cede R$ 280 bilhões para proteger o meio ambiente enquanto o agricultor norte-americano usa 100% de sua propriedade", afirmou.
Segundo o pré-candidato do Solidariedade, se a agropecuária brasileira fosse um país, este país estaria crescendo mais que a China e a Índia, já que seu Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 13% no último ano, "mesmo com todo o resto da economia puxando para baixo", disse.
Rebelo disse que costuma falar para os metalúrgicos que os empregos da categoria são quase na totalidade voltados para a agropecuária. "Hoje, se um pequeno produtor não tem um tratorzinho na sua propriedade, a cooperativa local tem", disse.