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Para polícia, ataques em SC são de oportunistas ou facções

Para polícia civil do estado, onda de violência está relacionada a organizações ligadas ao tráfico ou a criminosos oportunistas. Ataques arrefeceram entre esta sexta e sábado


	Raimundo Colombo, governador de Santa Catarina: polícias do estado continuam mobilizadas contra violência que começou em mais de 10 cidades na última segunda-feira
 (Wikimedia Commons)

Raimundo Colombo, governador de Santa Catarina: polícias do estado continuam mobilizadas contra violência que começou em mais de 10 cidades na última segunda-feira (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2012 às 17h47.

Brasília – Organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas e ações de bandidos oportunistas podem estar por trás dos ataques em Santa Catarina. As linhas de investigação da Polícia Civil apontam para essas possibilidades.

Na noite passada foram registrados novos ataques: dois veículos incendiados e uma base da Polícia Militar (PM) e da Guarda Municipal foram alvos de homens armados. Segundo as autoridades policiais, de ontem (16) para hoje (17) diminuiu as ações criminosas no estado.

Os ataques ocorreram entre às 19h dessa sexta-feira às 7h deste sábado. Os desconhecidos fizeram disparos contra a base PM em Florianópolis e da Guarda Municipal de São José, onde duas viaturas também foram atingidas. Em Canelinhas, um carro foi incendiado em frente a uma delegacia. Já em São Francisco do Sul, homens armados pararam um ônibus, mandaram passageiros, cobrador e motorista descer e atearam fogo ao veículo. Um homem foi preso nas imediações do ataque. Ele apresentava um forte cheiro de gasolina e portava dez pedras de crack e R$ 139 em dinheiro.

Apesar da diminuição do número de ataques, as polícias Civil, Militar, Militar Rodoviária e Rodoviária Federal permanecem mobilizadas em busca dos responsáveis pelos atos criminosos. O Departamento de Administração Prisional também está envolvido nas investigações. Ainda não foi identificado oque originou as ações criminosas e se elas são coordenadas.

Cerca de 50 pessoas foram presas até agora e registradas três mortes em confrontos com a polícia desde a última segunda-feira (12), quando começaram os ataques contra veículos e prédios públicos. Três adolescentes foram apreendidos com drogas, gasolina e estopas, além de um revólver calibre 38, na madrugada da última quarta-feira (14). A polícia contabilizou 60 ataques nas principais cidades do estado, como Itajaí, Florianópolis, Criciúma, Camboriú, entre outras.

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