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Para Paulo Bernardo, mínimo além de R$ 540 é decisão política

Pela atual regra, o salário deve ser reajustado pela inflação dos últimos 12 meses, mais a variação do PIB de 2 ano antes

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo: oposição reivindica mínimo de R$ 600 (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo: oposição reivindica mínimo de R$ 600 (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2010 às 11h40.

Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse nesta terça-feira que um reajuste que leve o salário mínimo acima de 540 reais dependeria de uma decisão política.

"Minha proposta para o mínimo é arredondar para 540 reais, a partir daí é decisão política", disse Bernardo a jornalistas após se reunir com o relator do Orçamento, senador Gim Argello (PTB-DF).

A proposta inicial de Argello para o valor do mínimo era de 538,15 reais. Pela atual regra, informal, o mínimo deve ser reajustado pela inflação acumulada de 12 meses mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. O problema é que o PIB em 2009 teve uma pequena variação negativa, enquanto deve crescer em torno de 7,5 por cento este ano.

Em sua primeira entrevista coletiva como presidente eleita, Dilma Rousseff acenou com a possibilidade de haver algum tipo de compensação que permitisse um reajuste maior para o mínimo já em 2011. As centrais sindicais reivindicam 580 reais, enquanto a oposição quer um mínimo de 600 reais, promessa de campanha do candidato derrotado José Serra (PSDB).

Falando antes do ministro, Argello disse que pretende conversar com representantes das centrais esta semana ou na próxima a questão do mínimo.

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