Brasil

Para Marina, Neca Setubal está sendo satanizada

Até o começo de setembro, Maria Alice Setubal havia dado R$ 2.010.200 a candidatos do PSB (16), PV (3), PDT (2) e PPS (1)

Marina Silva: ela disse que há discussão que empobrece avanço da consciência política (Leo Cabral/MSILVA Online)

Marina Silva: ela disse que há discussão que empobrece avanço da consciência política (Leo Cabral/MSILVA Online)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 15h19.

Rio - A candidata à Presidência, Marina Silva (PSB), saiu em defesa da coordenadora do seu programa de governo, Maria Alice Setubal. A ex-ministra afirmou em evento no Rio que Neca, como é conhecida, está sendo "satanizada".

Marina disse que há uma discussão que empobrece o avanço da consciência política.

"Se criou um termo muito estranho, é a luta do bem contra a elite, numa visão equivocada do que é a elite de um país. A elite de um país não é quem tem dinheiro, não é quem tem poder. A elite de um país é quem pensa estrategicamente é quem é capaz de se comprometer com o interesse público, de ceder uma parte do seu interesse particular para favorecer o interesse de todos".

Marina afirmou então que entre a elite desse país, nesse conceito, estão exemplos como Chico Mendes e Neca.

"A Neca Setubal, por mais que esteja sendo satanizada por ser uma pessoa que tem dinheiro, é elite desse país preocupada com educação, tecnologia e inovação. A elite não é quem tem dinheiro, é quem tem pensamento estratégico", disse.

A acionista do banco Itaú e educadora é a terceira maior doadora individual nestas eleições, segundo reportagem de hoje do jornal O Estado de S. Paulo.

Até o começo de setembro, Neca havia dado R$ 2.010.200 a candidatos do PSB (16), PV (3), PDT (2) e PPS (1).

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesEleiçõesEleições 2014Marina SilvaPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha