Brasil

Para Guedes, 'podemos já estar vivendo uma guerra', com comida e energia caros

Segundo ele, o conflito na Ucrânia tem mudado as relações entre países e essa ruptura global tem criado uma disputa geopolítica nos fóruns em que o Brasil participa

Guedes: o ministro citou que as palavras "guerra" e "sanções" não podem ser usadas em documentos e declarações dos Brics (Adriano Machado/Reuters)

Guedes: o ministro citou que as palavras "guerra" e "sanções" não podem ser usadas em documentos e declarações dos Brics (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2022 às 07h35.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira 13, que em fóruns internacionais e grupos multilaterais já é debatido se o mundo vive uma 3ª guerra mundial silenciosa.

Segundo ele, o conflito na Ucrânia tem mudado as relações entre países e, como consequência, citou que as palavras "guerra" e "sanções" não podem ser usadas em documentos e declarações dos Brics (fórum que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Segundo Guedes, essa ruptura global tem criado uma disputa geopolítica nos fóruns em que o Brasil participa. "Agora, vivemos um contexto de uma guerra de informação, de segurança alimentar. Podemos já estar vivendo uma guerra. A comida já está cara, a energia já está cara. Estou sentindo já uma disputa geopolítica nos fóruns que participamos", disse.

As declarações foram feitas em evento de comemoração de 25 anos da Lei Geral de Telecomunicações (LGT), no Ministério das Comunicações.

Os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, das Comunicações, Fábio Faria, e a presidente da Caixa, Daniella Marques, também participaram do evento.

LEIA TAMBÉM: 

"Reajustes frenéticos" de preços dos combustíveis pela Petrobras são imprudentes, diz Guedes

Bolsonaro sobre presidente da Petrobras: se tiver que trocar cinco vezes, troco

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraeconomia-internacionalGuerrasMinistério da EconomiaPaulo GuedesRússiaUcrânia

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022