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Para Graça, crise mundial derrubou margens de Pasadena

A executiva citou que as margens caíram entre 2009 e 2011


	Maria das Graças Foster: "Pasadena foi um bom projeto no início e que se transformou num negócio de baixa probabilidade de retorno", disse
 (REUTERS/Nacho Doce)

Maria das Graças Foster: "Pasadena foi um bom projeto no início e que se transformou num negócio de baixa probabilidade de retorno", disse (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 12h47.

Brasília - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta terça-feira, 15, que a partir de 2009 as margens da refinaria de Pasadena caíram.

"Várias refinarias fecharam nos Estados Unidos", afirmou ela, em audiência a duas comissões do Senado. A executiva citou que entre 2009 e 2011 margens de refino caíram por conta da crise mundial.

Em outubro de 2008, destacou ela, a estatal assumiu a integralidade das operações na estatal e recorreu à Justiça contra a parceira belga Astra Oil. Graça destacou a operação custou ao todo US$ 1,25 bilhão de dólares, depois da disputa judicial.

"Em 2012, fizemos uma negociação justa. Completa e definitiva para comprar a outra metade", afirmou a presidente da estatal.

Segundo Graças, o negócio transformou-se em empreendimento de baixo retorno. "Pasadena foi um bom projeto no início e que se transformou num negócio de baixa probabilidade de retorno".

Preço do combustível

A presidente da Petrobras sinalizou ainda que o aumento no preço da gasolina e do diesel podem ajudar a estatal. "O mercado de derivados no Brasil cresceu 3% em 2013. Temos praticamente 100% do mercado no Brasil (nafta, GLP, combustíveis). Um pequeno movimento de aumento de preço de diesel e gasolina aumenta sensivelmente o rendimento da empresa", afirmou.

"Com aumento de produção e aumento de preço rapidamente recuperamos um excelente resultado", acrescentou.

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