Rui Falcão, presidente do PT e coordenador-geral da campanha de reeleição de Dilma (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2014 às 21h43.
Brasília - O presidente do PT e coordenador-geral da campanha de reeleição de Dilma Rousseff, Rui Falcão, afirmou nesta quarta-feira, 30, que os empresários da indústria nacional não reclamam de barriga cheia.
Dilma usou boa parte do seu tempo na sabatina da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com os presidenciáveis para destacar as medidas que tomou para o setor durante sua gestão.
"Não (acho que reclama de barriga cheia). Eu acho que faz parte (a reclamação). Assim como a população, em geral, quer mais mudanças, e isso é quase da natureza humana, felizmente, seria grave se 70% da população não quisesse mudar nada. Eu acho que o empresariado também quer mudanças", afirmou em resposta à pergunta feita pelo Broadcast Político.
Rui Falcão disse que, no caso da indústria de transformação, há um "problema real".
Ele citou o caso de Bangladesh, país do sudeste asiático cujos empregados recebem salário mensal de US$ 30. "Não vamos rebaixar os salários aqui para equivaler a competitividade de outros países", destacou.