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Para evitar contaminações, Anac recomenda fim de serviço de bordo

Agência também atualizou os protocolos sanitários nos voos e nos aeroportos com regras que começaram a valer na terça-feira

Aeroporto: procedimentos de desembarque também foram alterados para evitar aglomerações (Germano Lüders/Exame)

Aeroporto: procedimentos de desembarque também foram alterados para evitar aglomerações (Germano Lüders/Exame)

AO

Agência O Globo

Publicado em 20 de maio de 2020 às 13h21.

Última atualização em 20 de maio de 2020 às 13h29.

Os voos nacionais devem suspender o serviço de bordo, recomendou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Caso os alimentos sejam servidos, devem vir em embalagens individuais e higienizadas uma a uma antes de serem entregues. A recomendação também vale para voos internacionais que partem do Brasil.

A Anac atualizou os protocolos sanitários nos voos e nos aeroportos com regras que começaram a valer na terça-feira. Nas filas de e de embarque, os passageiros deverão manter distância mínima de dois metros. O uso de máscaras tornou-se obrigatório, tanto por funcionários como por passageiros, nos aeroportos e durante os voos.

Os procedimentos de desembarque também foram alterados para evitar aglomerações. Em vez de saírem do avião ao mesmo tempo, os viajantes deverão desembarcar por fileiras, começando pelos assentos à frente.

Já os embarques remotos demorarão mais. Os ônibus que levam os passageiros deverão ter ocupação máxima de 50%, o que levará à realização do dobro de viagens das aeronaves até os terminais.

Embora tenham sido atualizados pela Anac, os novos protocolos sanitários foram elaborados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Balanço dos voos

Durante o mês de maio, foram realizados até agora 1.254 voos nacionais por semana, o que significa queda de 90% em relação aos 14.781 da média para o mês.

No mercado internacional, praticamente todos os voos foram suspensos. Apenas viagens de transporte de carga e voos de repatriação de brasileiros estão sendo realizados.

A Anvisa desaconselha viagens aéreas para as cidades com o maior número de casos e de mortes. Estão na lista as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e Manaus.

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