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Para Dilma, apoio de Marina a Aécio não transfere votos

Petista diz que os eleitores escolherão entre a sua proposta, de compromisso com o povo, e a de seu adversário, que seria 'um retrocesso'


	Dilma Rousseff: Candidata petista diz que o voto não é propriedade de ninguém
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Dilma Rousseff: Candidata petista diz que o voto não é propriedade de ninguém (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2014 às 17h27.

São Paulo - A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff disse neste domingo que o apoio de Marina Silva a Aécio Neves não implicará na transferência 'automática' de votos dos eleitores da candidata derrotada para o tucano no segundo turno, pois 'o voto não é propriedade' de ninguém.

'Não acredito que haja uma transferência automática de votos para ninguém. Acredito na democracia. O voto é de quem vai lá na urna e registra', disse Dilma em entrevista coletiva em São Paulo.

A governante pediu 'respeito pela autonomia e independência de cada cidadão', depois que Marina anunciou hoje seu apoio ao tucano.

Dilma disse que 'compreende' a decisão de Marina por sua 'proximidade' com o programa econômico de Aécio e que, segundo ela, 'tem menos proximidade com o programa social (do PT)'.

Para Dilma, os eleitores escolherão entre 'duas visões', a proposta por seu partido, que tem 'um compromisso com o povo' e a de seu adversário, que considerou 'um retrocesso'.

'Os que estão do meu lado representam um projeto, e os que estão de outro representam outro projeto, que é uma visão da economia que quebrou um país três vezes', opinou a presidente.

Segundo Dilma, os governos do PSDB 'quebraram' porque as reservas de divisas eram 'muito menores' que a dívida externa.

Além disso, a chefe de Estado afirmou que as políticas econômicas do PSDB causaram altas taxas de inflação e desemprego.

Também garantiu que se Aécio vencer as eleições, a continuidade dos programas sociais de seu governo, entre eles o Minha Casa Minha Vida, estará em risco. EFE

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