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Para Bolsonaro, vice está entre Janaína Paschoal e príncipe Luiz Philippe

Deputado federal disse que deve decidir entre a advogada Janaína Paschoal e Luiz Philippe de Orléans e Bragança, da família real brasileira

Jair Bolsonaro: candidato afirmou que não deve se coligar com nenhum partido (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro: candidato afirmou que não deve se coligar com nenhum partido (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de agosto de 2018 às 09h23.

São Paulo - O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou na sexta-feira, 3, que deve mesmo concorrer à eleição 2018 com uma chapa pura. Em entrevista à GloboNews, o deputado federal disse que deve decidir, até domingo, entre a advogada Janaína Paschoal e Luiz Philippe de Orléans e Bragança, da família real brasileira.

"O meu vice vai ser do PSL. Estou conversando com a Janaína e ela apresenta alguns problemas familiares", disse. "Lógico que a gente pensa sempre num plano B. No momento, o plano B é o príncipe."

Coligações

O candidato afirmou que não deve se coligar com nenhum partido. Durante a pré-campanha, Bolsonaro admitiu ter trabalhado para ter na vice o senador Magno Malta (PR).

Questionado sobre a aproximação com o PR, partido liderado por Valdemar da Costa Neto, preso e condenado no processo do mensalão, o capitão reformado do Exército comparou a situação a um casamento. "Você casa com a Maria, mas vem o cunhado junto. O cunhado é o Valdemar."

Bolsonaro voltou a dizer que mais importante do que a questão moral é a questão ideológica ao justificar o motivo pelo qual permaneceu durante mais de uma década no PP, cuja bancada de deputados é a mais afetada pela Operação Lava Jato na Câmara.

Acordo de Paris

O candidato também disse que deixaria o Acordo de Paris para o controle do clima, a exemplo do que fez o presidente americano Donald Trump. Por fim, negou ser homofóbico e fascista.

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