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Para ajudar com custos da campanha, Meirelles vai fazer vaquinha virtual

Pré-candidato disse que irá utilizar o sistema de financiamento coletivo para ajudar com gastos de possível corrida eleitoral

Meirelles: possibilidade de pagar pela própria campanha foi um dos principais argumentos usados pelos defensores do ex-ministro para convencer o MDB a aceitar a sua pré-candidatura (Adriano Machado/Reuters)

Meirelles: possibilidade de pagar pela própria campanha foi um dos principais argumentos usados pelos defensores do ex-ministro para convencer o MDB a aceitar a sua pré-candidatura (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de julho de 2018 às 19h41.

Última atualização em 19 de julho de 2018 às 10h51.

São Paulo - O pré-candidato do MDB à Presidência nas eleições 2018, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira, 18, que vai utilizar o sistema de financiamento coletivo de campanha - também conhecido como vaquinha virtual - para ajudar a pagar os custos de sua eventual campanha ao Palácio do Planalto.

Em entrevista ao portal Metrópoles, o ex-ministro da Fazenda do governo de Michel Temer confirmou que vai tirar de seu bolso o dinheiro usado na campanha. "Tive de fato oportunidade de fazer patrimônio e estou disposto a usar parte disso. Vamos fazer também o sistema da vaquinha digital", disse. "Vai que alguém quer colaborar e fica frustrado", brincou, ao ver que o comentário levou aos risos os entrevistadores.

A possibilidade de pagar pela própria campanha foi um principais argumentos usados pelos defensores do ex-ministro para convencer o MDB a aceitar a sua pré-candidatura, o que acabou acontecendo. De fato, ao fazer a repartição do fundo eleitoral no início do mês, a executiva do partido dividiu os R$ 234 milhões a que tem direito do fundo apenas entre deputados e senadores - as campanhas à Presidência e dos governos estaduais ficaram de fora.

À época, ao comentar a decisão, Romero Jucá negou que a decisão reflete falta de apoio ao ex-ministro da Fazenda. "Pelo contrário, é um sinal de que a gente acredita na candidatura do Meirelles, porque ele tem condições de bancar sua própria candidatura. Nós vamos discutir com ele a forma de disputar a eleição com recursos próprios que ele dispõe. Felizmente ele tem essa condição, o que desafoga o aperto do partido", disse.

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