Brasil

Para Aécio, Brasil não tem mais ministro da Fazenda

Segundo o tucano, presidente "desautorizou" o ministro ao dizer que terá uma equipe nova se for reeleita


	Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, cumprimenta eleitores em Santos
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, cumprimenta eleitores em Santos (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 21h01.

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse nesta sexta-feira que a declaração da presidente Dilma Rousseff (PT) de que terá uma equipe nova se for reeleita, ao ser perguntada sobre Guido Mantega, significa que "o Brasil a partir de hoje não tem mais ministro da Fazenda".

“Ela desautorizou o ministro da Fazenda de uma forma, a meu ver, inusitada", afirmou Aécio em Esteio (RS).

"Equipe econômica você mantém ou substitui, você não anuncia que vai substituir daqui a quatro meses, porque nenhuma das negociações, nenhum dos entendimentos que eles tiverem que conduzir passa a ter credibilidade depois desse anúncio”, acrescentou.

Na quinta-feira, ao ser perguntada sobre Mantega, Dilma disse "governo novo, equipe nova, não tenha dúvida disso". Nesta sexta-feira em Brasília, o ministro evitou contato com jornalistas.

No debate dos presidenciáveis da Band, Aécio anunciou que o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga será seu ministro da Fazenda, se for eleito.

O tucano apareceu num distante terceiro lugar nas intenções de voto para o primeiro turno em pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas nesta semana. A corrida presidencial é liderada por Dilma e pela candidata do PSB, Marina Silva.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesEleiçõesEleições 2014Guido MantegaMinistério da FazendaOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDB

Mais de Brasil

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social