Clérigos se reúnem em Copacabana para missa do papa Francisco (Sergio Moraes / Reuters)
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2013 às 20h53.
Rio de Janeiro - O papa Francisco terminou neste domingo sua visita de uma semana ao Brasil, partindo do base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Roma, após um dia especial para o catolicismo, com uma missa para cerca de 3 milhões de pessoas na praia de Copacabana.
O argentino concluiu assim a primeira viagem internacional de seu Pontificado, iniciado em março, após a renúncia de seu antecessor, o agora papa emérito Bento XVI.
Francisco embarcou em um avião da companhia Alitalia, um Airbus A330 às 19h35 (horário de Brasília), após uma breve cerimônia de despedida, para convidados, em que admitiu que sentirá saudades do país.
'Dentro de alguns instantes, deixarei sua Pátria para regressar a Roma. Parto com a alma cheia de recordações felizes; essas - estou certo - tornar-se-ão oração. Neste momento, já começo a sentir saudades', afirmou o pontífice.
Participaram da solenidade de despedida, o vice-presidente Michel Temer, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes.
Durante a viagem ao Brasil, Francisco visitou o Santuário Nacional de Aparecida, onde celebrou missa para 200 mil pessoas, revelando que voltará em 2017, quando se completará 300 anos da aparição da padroeira do país. Essa foi sua única saída do Rio de Janeiro, onde comandou a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Quinta-feira, sexta, sábado e domingo, o papa reuniu multidões em celebrações religiosas em Copacabana, que culminaram com a missa de hoje para 3 milhões de pessoas, que tomou as areias de um dos principais símbolos brasileiros.
O papa também visitou a comunidade da Varginha, se reuniu com cinco presidiários, visitou jovens que se reabilitam da dependência do álcool ou das drogas, no hospital São Francisco de Assis da Providência.
Na missa celebrada nesta manhã, Francisco pediu aos jovens que levem o Evangelho para 'arrancar o mal e a violência', e também o use contra o egoísmo, a intolerância e o ódio.
Além disso, cobrou que os bispos se aproximem da população, que não tenham uma 'psicologia de príncipes e não sejam ambiciosos', no encontro com o comitê de coordenação do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), formado por 45 bispos. EFE