BERTA CÁCERES: uma das principais ativistas ambientais do mundo, trabalhava em Honduras e foi assassinada no início de março deste ano / Goldman Environmental Prize / Divulgação
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2016 às 10h21.
Última atualização em 22 de junho de 2017 às 18h17.
O Brasil é o país mais perigoso do mundo para os ambientalistas. Segundo levantamento realizado pela ONG Global Witness, 50 ativistas ambientais brasileiros foram mortos em 2015 — 27% das 185 mortes registradas no mundo inteiro. Esse foi o maior número já computado pela entidade. As atividades que mais atraem conflitos são: mineração (42 mortes), agronegócio (20), exploração madeireira (15) e projetos de energia hidrelétrica (15). E os indígenas são o maior grupo de risco, somando 40% dos mortos registrados no mundo no ano passado. Confira o ranking de 2015 no gráfico abaixo.