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País está "na infância" em segurança cibernética, diz Amorim

O sistema brasileiro é particularmente frágil porque os programas de segurança são todos estrangeiros


	"As vulnerabilidades existem e são muitas". Amorim ressalvou, por outro lado, que o Brasil não está sozinho nessa situação
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

"As vulnerabilidades existem e são muitas". Amorim ressalvou, por outro lado, que o Brasil não está sozinho nessa situação (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 16h55.

Brasília - O Brasil está "na infância" em temas como segurança cibernética, admitiu nesta quarta-feira o ministro da Defesa, Celso Amorim, em reunião da Comissão de Relações Exteriores do Senado.

"As vulnerabilidades existem e são muitas." Amorim ressalvou, por outro lado, que o Brasil não está sozinho nessa situação.

O próprio secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, disse, reconheceu o risco de o país viver um "Pearl Harbor cibernético", em referência ao ataque que foi uma operação aeronaval à base norte-americana, efetuada pela Marinha Imperial Japonesa na manhã de 7 de Dezembro de 1941.

Países europeus, como a Alemanha, foram igualmente pegos de surpresa pela dimensão do suposto monitoramento dos dados. O sistema brasileiro é particularmente frágil porque os programas de segurança são todos estrangeiros. 

"Meu computador, por exemplo, eu aperto um botão e ele deve ligar direto na Microsoft", afirmou. "E sou ministro da Defesa."

Ele defende o desenvolvimento de equipamentos e programas nacionais. O país é vulnerável também porque todas as comunicações, "inclusive as de Defesa", passam por um satélite que não é do país. "Isso torna mais frágil a segurança", afirmou. O governo prepara a montagem de um satélite geoestacionário brasileiro. "É prioridade da Defesa, inclusive porque ela terá uma faixa própria", declarou.

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