Brasil

País é atraente para investidor mesmo com IOF de 2%

Diretor do Banco Central acredita que impacto inicial da tarifa já foi diluído

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, avaliou hoje que a criação da alíquota de 2% de IOF para ingresso de capital estrangeiro para investimentos em renda fixa e variável, decidida em outubro de 2009, já teve seu impacto diluído como freio da entrada maciça de dólares no País.

Ao apresentar valores relativos à emissão de títulos e ações no Brasil em 2010, que até agosto são muito superiores ao total de 2009, o diretor afirmou que "aparentemente" a alíquota do IOF não surtiu efeito nesses ingressos "ou no curto prazo pode ter havido algum impacto que depois foi diluído".

"É difícil avaliar, mas aparentemente o Brasil continua sendo um destino atrativo", afirmou ele, durante entrevista a jornalistas sobre o relatório trimestral de inflação do BC.

O diretor, porém, não quis comentar a hipótese de que a equipe econômica poderia alterar novamente essa alíquota, como reação à atual entrada maciça de dólares no País.

Leia mais sobre o Banco Central

Siga as últimas notícias de Economia no Twitter

 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBanco CentralDados de BrasilInvestimentos de empresasMercado financeiroTarifas

Mais de Brasil

Falta de articulação e gestão desafiam sucesso da política industrial, dizem investidores

Lewandowski cria comitê para monitorar uso da força: 'É algo a favor dos policiais'

Exclusivo: Reforma ministerial começará por pasta do PCdoB e PSD deve ficar com Ciência e Tecnologia

Nunes pede na Justiça multa de R$ 1 milhão por dia para 99 por serviço de moto em SP