Brasil

Pagamento de consulta em São Paulo vai mudar, diz Haddad

Segundo prefeito, a metodologia de pagamento para as Organizações Sociais de Saúde (OSSs) não estava "correta"


	O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad: "com a nova metodologia vamos ter metas mais efetivas e transparentes", afirmou
 (Antonio Cruz/ABr)

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad: "com a nova metodologia vamos ter metas mais efetivas e transparentes", afirmou (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 22h08.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que a metodologia de pagamento para as Organizações Sociais de Saúde (OSSs) não estava "correta".

Nesta segunda-feira, 26, o Estado revelou que as entidades realizaram só sete de cada dez consultas de especialidades pelas quais foram pagas no ano passado.

Em algumas regiões, apenas 50% das metas de atendimento previstas foram cumpridas pelas OSSs contratadas pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD).

"Com a nova metodologia vamos ter metas mais efetivas e transparentes", afirmou Haddad. Neste semestre, a Secretaria Municipal de Saúde vai publicar novos chamamentos para os contratos existentes, com metas quantitativas e qualitativas mais objetivas.

"Pretendemos ‘territorializar’ o atendimento, não ter mais de uma OSS atuando em uma subprefeitura. Já foi feito um primeiro chamamento para a região de Paralheiros. Isso já foi pactuado com as organizações e vai permitir um acompanhamento do poder público, do Tribunal de Contas do Município e dos conselheiros de saúde", afirmou o prefeito.

De acordo com Haddad, a Prefeitura tem trabalhado para diminuir as faltas dos pacientes em consultas que foram marcadas.

"O paciente marca e não vai, além de fazer o exame e não tirar o resultado."

Acompanhe tudo sobre:Fernando HaddadPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticos brasileirosPrefeitosPrefeiturasPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

'Ônibus elétrico custa uma fábula e não deveria pegar trânsito', diz representante das empresas

PGR defende que Collor vá para prisão domiciliar

Dino suspende pagamento de emendas parlamentares de saúde sem conta bancária específica

Oposição formaliza pedido de CPI do INSS com 184 assinaturas e aumenta pressão pela saída de Lupi