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Paes pede que população evite deslocamentos na sexta-feira

Entre os locais mais problemáticos estão Barra da Tijuca, Copacabana, entorno do Maracanã e as vias expressas por onde vão passar as comitivas


	Rio: “As pessoas têm que se organizar para fazer o lazer perto de casa, evitar se deslocar de carro porque vai estar uma situação muito crítica”
 (Reuters/Nacho Doce)

Rio: “As pessoas têm que se organizar para fazer o lazer perto de casa, evitar se deslocar de carro porque vai estar uma situação muito crítica” (Reuters/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2016 às 12h47.

Rio de Janeiro - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, apelou para que a população não faça longos deslocamentos pela cidade na sexta-feira, dia da abertura dos Jogos Olímpicos, e disse estar preparado para receber vaias na cerimônia.

Segundo Paes, o dia da abertura, no estádio do Maracanã, será um dia crítico para os cariocas.

“Quero fazer um apelo à população do Rio de Janeiro: decretamos feriado porque é um dia muito complexo para a cidade, com quantidade enorme de chefes de Estado, delegações, atletas vindo da Barra da Tijuca”, disse ele a jornalistas.

“As pessoas têm que se organizar para fazer o lazer perto de casa, evitar se deslocar de carro porque vai estar uma situação muito crítica”, completou.

Entre os locais mais problemáticos apontados pelo prefeito estão Barra da Tijuca, Copacabana, entorno do Maracanã e as vias expressas por onde vão passar as comitivas.

“Peço desculpas, mas será um dia especial...É uma honra receber o evento, mas exige algum sacrifício”, disse Paes.

O prefeito, que carregou a tocha olímpica na véspera e estará presente na abertura dos Jogos, afirmou que está preparado para receber as tradicionais vaias direcionadas a políticos em grandes eventos no Brasil.

Na Copa do Mundo de 2014, a presidente afastada Dilma Rousseff foi vaiada e xingada pelo público no jogo de abertura, em São Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também recebeu vaias na abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007.

“Faz parte da vida pública. O presidente (interino Michel) Temer se for vaiado na entrada eu terei a minha na saída. Eu vou entrar com a bandeira olímpica, orgulho por representar minha cidade e meu país”, afirmou.

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