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Sem mencionar a Lava Jato ou a corrupção no Estado, o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), lançou-se candidato ao governo do Rio, na manhã deste domingo

Eduardo Paes: ex-prefeito do Rio lançou sua candidatura ao governo do estado neste domingo (J.P. Engelbrecht/PMRJ/Divulgação)

Eduardo Paes: ex-prefeito do Rio lançou sua candidatura ao governo do estado neste domingo (J.P. Engelbrecht/PMRJ/Divulgação)

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EXAME Hoje

Publicado em 30 de julho de 2018 às 06h57.

Última atualização em 30 de julho de 2018 às 08h58.

Paes esconde Cabral

Sem mencionar a Lava Jato ou a corrupção no Estado, o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), lançou-se candidato ao governo do Rio, na manhã deste domingo (29).O anúncio foi feito ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), e de seu pai, o vereador do Rio, Cesar Maia (DEM), em um prédio comercial na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Paes foi o último a falar e, em seu discurso, enfatizou as crises na economia e na segurança que atingem o Estado, mas não falou da corrupção e da Operação da Lava Jato fluminense, que prendeu três governadores do Estado, Anthony Garotinho (PRP), Rosinha Garotinho e o seu ex-aliado e ex-colega de partido, Sérgio Cabral (MDB).

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Doria ataca PT

A candidatura de João Doria (PSDB) ao governo do estado de São Paulo foi lançada oficialmente neste sábado, em Convenção Estadual do partido. O evento reuniu 6.400 militantes de todos os partidos da coligação Acelera São Paulo, que conta com DEM, PSD, PP, PRB e PTC, além dos tucanos. Do ponto de vista de propostas, não houve novidade. Doria voltou a fazer referência à vocação de sua chapa (e pessoal) ao trabalho, prometeu marcar presença nos debates e empunhar as bandeiras de Geraldo Alckmin, ex-governador e candidato à Presidência da República. Mantendo a tradição, atacou o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo o petista estando preso, e a candidatura de Luiz Marinho (PT), que já não é tão competitiva. “Não sou como eles que prometem muito e fazem pouco, ou nada. Quando fazem, é para roubar”, disse Doria.

Avião cai em SP

A queda de uma aeronave de pequeno porte no Campo de Marte, na zona norte paulistana, deixou um morto no começo da noite deste domingo. Dos sete ocupantes do avião, quatro foram arremessados para fora e três tiveram de ser retirados das ferragens. O piloto não resistiu aos ferimentos. O avião partiu de Videira (SC), a aproximadamente 380 quilômetros de Florianópolis, e pertencia a uma empresa do setor de embalagens plásticas. As causas do acidente ainda serão investigadas. De acordo com a TV Band, o avião arremeteu três vezes, se chocou com o solo na pista de pousos e decolagens e depois houve uma explosão. O acidente ocorreu pouco depois das 18 horas.

“Viciados em sanções”

O ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, denunciou neste domingo que os Estados Unidos são “viciados” em sanções, uma semana antes do início da vigência de medidas punitivas do Executivo em Washington contra o governo iraniano. “A história das Relações Exteriores dos Estados Unidos mostra que este país impôs a maioria das sanções contra um grande número de países”, disse Zarif em reunião com embaixadores e diplomatas iranianos. O presidente americano, Donald Trump, decidiu em maio retirar unilateralmente os Estados Unidos do acordo nuclear de 2015 e voltar a impor sanções ao Irã, que entrarão em vigor em agosto e novembro.

O destino de Assange

O Equador discute com o Reino Unido o destino do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, refugiado desde 2012 na embaixada daquele país em Londres, afirmou o presidente equatoriano, Lenín Moreno, em entrevista divulgada neste domingo. “Entendo que já estamos estabelecendo contato com a procuradoria jurídica do senhor Assange para encontrar uma saída”, declarou Moreno ao jornal “El País” na última quinta-feira, em Madri. “O senhor Assange está há mais de cinco anos assim, deve-se encontrar uma saída para ele que defenda seus direitos, principalmente o direito à vida, e que, ao mesmo tempo, possa dar ao Equador a possibilidade de não ter o que certamente representa um problema para o nosso país”, acrescentou o presidente.

Eleições no Camboja

O Partido Popular do Camboja (CPP), atualmente no poder, afirmou neste domingo ter vencido as eleições gerais que grupos de direita afirmam não terem sido nem livres nem justas. Sem oposição real, era esperado que o primeiro-ministro, Hun Sen, vencesse. No entanto, críticos chamaram as eleições de farsa por conta de uma campanha de intimidação feita por Hun Sen e seus aliados contra críticos e a dissolução do principal partido de oposição no ano passado. O porta-voz do CPP, Sok Eysan, afirmou que seu partido venceu um número estimado de 100 dos 125 assentos do Parlamento.

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