"O nosso caminho é o da sanção. A não ser que tenha alguma irregularidade ou inconstitucionalidade", afirmou Eduardo Paes (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2015 às 18h17.
Rio de Janeiro - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (3) que o projeto da Câmara dos Vereadores que bane o Uber e outros aplicativos de transporte particular do Rio de Janeiro só não vai ser sancionado se houver inconstitucionalidade ou irregularidade.
"O nosso caminho é o da sanção. A não ser que tenha alguma irregularidade ou inconstitucionalidade", afirmou o prefeito.
Nesta semana, a Uber divulgou uma carta em que pedia que o prefeito "dialogasse com a sociedade" antes de sancionar o projeto. Em resposta, Paes já havia afirmado que estava aberto ao diálogo.
Ontem, a empresa pediu a adesão de internautas à hashtag #vetaPaes e deu uma lista de endereços de emails para que a população peça ao prefeito que vete a medida.
Carnaval
O prefeito confirmou que a prefeitura vai elevar a ajuda dada anualmente às Escolas de Samba para o carnaval. Segundo Paes, uma das razões é a crise econômica, e a festa traz receita para a cidade.
"[A prefeitura] vai [aumentar a ajuda]. Temos um ano de crise econômica e de muita dificuldade", disse o prefeito.
"A gente acha que é importante ajudar mais. Esse valor está congelado desde o início do mandato, e não teve reajuste da inflação. É a festa mais fantástica da cidade e a gente quer que seja uma festa bonita".