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Paes defende aumento de endividamento dos municípios

"O serviços públicos são prestados pelas prefeituras e há um problema de financiamento nisso", disse o prefeito do Rio de Janeiro


	O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que a pressão pelo financiamento da prestação dos serviços públicos no país, como transportes, recai sobre as prefeituras
 (Fábio Pozzebom/ABr)

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que a pressão pelo financiamento da prestação dos serviços públicos no país, como transportes, recai sobre as prefeituras (Fábio Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 14h30.

Brasília - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), afirmou nesta segunda-feira, 24, que o Brasil precisa dar prioridade ao investimento em transporte público. "Não há como subsidiar o transporte privado e não investir no transporte público", disse Paes, ao chegar à reunião em Brasília da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

O encontro reúne prefeitos de capitais do País com o objetivo de afinar a pauta que será discutida logo mais no Palácio do Planalto, às 16 horas, em reunião marcada pela presidente Dilma Rousseff.

Paes advertiu ainda que a pressão pelo financiamento da prestação dos serviços públicos no País, como transportes, recai sobre as prefeituras.

"O serviços públicos são prestados pelas prefeituras e há um problema de financiamento nisso", disse. Perguntado sobre quais soluções poderiam ser adotadas para equacionar esse problema, o prefeito do Rio de Janeiro afirmou que é preciso ampliar a capacidade de endividamento dos municípios.

O prefeito também foi perguntado sobre como equalizar as demandas da população, que pede mais investimentos, com o posicionamento do mercado, que quer maior rigor no gasto público.

Sobre isso, Paes respondeu que é preciso estabelecer prioridades. Ele também afirmou que o aumento nas tarifas de transporte público urbano estabelecidas por seu governo, que acabaram sendo revogadas após os protestos das últimas semanas, já levava em conta a desoneração de tributos federais.

Segundo ele, sem essas desonerações, o reajuste por passagem teria sido R$ 0,10 maior.

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