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Padilha se reúne com Dilma para tentar salvar campanha

Candidato do PT em São Paulo irá se encontrar com a presidente no Palácio da Alvorada


	Alexandre Padilha durante lançamento da sua campanha em no ginásio da Portuguesa
 (Emiliano Capozoli/Horizonte Paulista/Divulgação)

Alexandre Padilha durante lançamento da sua campanha em no ginásio da Portuguesa (Emiliano Capozoli/Horizonte Paulista/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 20h46.

Brasília - Com a campanha em crise, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, desembarcou nesta quarta-feira, 23, em Brasília para se encontrar com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada.

Na véspera de Dilma viajar para o Rio, para tentar neutralizar o movimento de apoio do PMDB ao tucano Aécio Neves na disputa presidencial, Padilha procurou salvar sua candidatura em meio à polêmica do palanque duplo nos dois maiores colégios eleitorais do País.

Embora dirigentes do PT reclamem nos bastidores da estratégia definida pelo comitê da reeleição de aproximar Dilma dos candidatos do PMDB aos governos de São Paulo, Paulo Skaf, e do Rio, Luiz Fernando Pezão, o ex-ministro da Saúde de Dilma tentou amenizar o mal-estar e a tensão em sua campanha.

"Não tem estresse nenhum. Já coordenei a campanha de Dilma em São Paulo, em 2010, e sei que nessas horas é preciso conversar com todo mundo, com governadores, candidatos, até com prefeitos do PSDB e do DEM", disse Padilha, após deixar o comitê de Dilma, onde se reuniu por duas horas com o presidente do PT, Rui Falcão.

Questionado se não era constrangedor ver a presidente dar prioridade ao palanque de Skaf, sem definir atos de campanha com o PT, Padilha desconversou.

"Não tem ataque de nossa parte. É só dar o microfone na boca dos candidatos que eles se revelam. Vai perguntar como tratam, por exemplo, os movimentos sociais", afirmou o petista, sem dizer a quem se referia, e entrando no carro em direção ao Palácio da Alvorada.

PMDB

Dilma participará nesta quinta-feira, 24, de um jantar em São João de Meriti, no Rio, com o governador Pezão, que concorre ao segundo mandato, e com prefeitos do PMDB.

Trata-se de uma tentativa de implodir o movimento "Aezão", articulado pelo grupo do PMDB que apoia Aécio e Pezão. O ato, batizado de "Dilmão", irritou o candidato do PT ao governo do Rio, Lindbergh Farias.

Em São Paulo, o PMDB do vice Michel Temer tenta marcar o primeiro evento de campanha com Dilma e Skaf para o dia 23 ou 30 de agosto.

A ideia é organizar o primeiro palanque duplo para Dilma e Skaf em Jales, no interior paulista, e depois na Baixada Santista. Padilha está com 4% das intenções de voto, bem atrás de Skaf e do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que lidera a disputa.

O marqueteiro Duda Mendonça, responsável pelo programa de TV de Skaf, ainda tenta evitar que Skaf se associe à imagem de Dilma, uma vez que o índice de rejeição da presidente é alto, principalmente em São Paulo.

Nesta quarta, contudo, o candidato do PMDB ao governo estadual afirmou que sua candidatura é "independente" e que não teria espaço em sua chapa para palanque duplo.

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