Candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Alexandre Padilha, durante a coletiva da Associação dos Jornais do Interior (Rodrigo Petterson/Analítica/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2014 às 22h08.
São Paulo - O candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), afirmou nesta terça-feira que "tem plena consciência" de uma das suas missões é "defender o legado do PT".
Usando a estratégia defendida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que tem que "ter uma campanha mais petista", Padilha afirmou que tem "orgulho" de seu partido.
Segundo ele, "diferente" de seus adversários seu voto à Presidência é transparente, e no seu partido, que tem Dilma Rousseff como candidata.
"Agora tem um candidato que tem dois candidatos à presidência e tem um que não tem nenhum", disse, referindo-se a Geraldo Alckmin (PSDB), que apoia o tucano Aécio Neves, mas abre palanque para o PSB de Marina Silva; e Paulo Skaf (PMDB), que tem se recusado a declarar o voto em Dilma e diz que vota no PMDB, do vice Michel Temer.
Apesar de negar que seu foco na campanha a partir de agora seja "atacar" Skaf, Padilha voltou a dizer que "quem só representou os mais ricos ao longo da sua história política não tem autoridade para apresentar um programa de mudança".
"O principal foco continua sendo os 20 anos do PSDB", disse.
Padilha voltou a dizer que a cobrança pública de Lula, feita na última sexta-feira durante uma plenária, foi uma "injeção de ânimo" na campanha e negou que ela tenha sido uma bronca ou seja uma crítica a condução de sua campanha.
"Essa é a reta final da chegada. Tenho certeza absoluta que nós vamos ocupar o espaço que o PT tem", disse. "Vocês já viram essa história e vão ver de novo. O resultado do dia 5 de outubro que é o que vale, nós estaremos muito acima do que as pesquisas", afirmou.
O candidato deu às declarações após participar de um evento com a presidente Dilma Rousseff em São Paulo e antes de sair o resultado da pesquisa Ibope, que mostrou que ele oscilou de 7% para 8% das intenções de voto.
Alckmin aparece com 48% (Ante 47% da pesquisa anterior) e Skaf caiu de 23% para 18%.