Padilha: Ministro afirmou rogar para que o ataque não cause danos relevantes ao candidato à Presidência pelo PSL (Ueslei Marcelino/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de setembro de 2018 às 19h08.
Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou, por meio de sua página no Twitter, que a "facada desferida contra o candidato Jair Bolsonaro, atingiu em cheio a democracia brasileira".
O ministro afirmou ainda rogar para que o ataque não cause danos relevantes ao candidato à Presidência pelo PSL. "Temos que cerrar fileiras no combate à intolerância e na preservação do Estado Democrático de Direito", escreveu.
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca, também emitiu nota em que afirma que o combate democrático só faz sentido no campo das ideias. "Qualquer outra forma de combate não faz sentido algum e deve ser condenado com veemência", disse.
Já a candidata do PSTU ao Planalto, Vera Lúcia, publicou nota sobre o ataque. Segundo Vera, "deve ser totalmente repudiada a agressão com uma faca ao candidato" e considerou "inaceitável" tais atos na disputa eleitoral.
Entretanto, a representante do PSTU defendeu que o discurso de ódio adotado por Bolsonaro seria um estímulo a atos como este. "A pregação do próprio Bolsonaro a favor de resolver tudo à bala, de 'fuzilamento dos petralhas', entre outras mensagens de ódio, acaba por estimular este tipo de atitude da qual ele agora é vitima, embora não a justifique", defendeu.
Bolsonaro foi agredido em Juiz de Fora (MG), enquanto participava de ato de campanha. Um dos seus seguranças foi ferido por uma faca na mão e, segundo informações publicadas por um dos filhos do candidato, Flavio, no Twitter, Bolsonaro também foi atingido por uma "estocada na região do abdômen".