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Padilha diz que país enfrenta epidemia de crack

Padilha disse ainda que estudo dá um panorama claro sobre a epidemia de crack e definiu pesquisa como “o mais amplo estudo já feito no Brasil e no mundo”


	 Alexandre Padilha: "Nós precisamos aproveitar que eles querem se tratar para oferecer serviços, sejam públicos, em instituições religiosas ou comunidades terapêutica" diz o ministro da Saúde
 (Elza fiúza/ABr)

 Alexandre Padilha: "Nós precisamos aproveitar que eles querem se tratar para oferecer serviços, sejam públicos, em instituições religiosas ou comunidades terapêutica" diz o ministro da Saúde (Elza fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 17h30.

Brasília - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou hoje (19) a importância de estados e municípios colaborarem na execução de políticas públicas de combate ao crack.

O ministro, que participou de sessão temática sobre o financiamento da saúde no Senado, comentou os dados apresentados na Estimativa do Número de Usuários de Crack e/ou Similares nas Capitais do País, divulgada hoje (19) pelos ministérios da Justiça e da Saúde.

“A pesquisa mostra que o problema é grave, que há uma epidemia de crack no nosso país. Precisamos expandir ainda mais os serviços, e essa parceria com os estados e municípios é fundamental. São R$ 2 bilhões disponíveis e nós precisamos muito dessa parceria para que esses serviços cheguem à ponta”, disse o ministro.

Padilha disse ainda que o estudo, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), dá um panorama claro sobre a epidemia de crack e definiu a pesquisa como “o mais amplo estudo já feito no Brasil e no mundo” sobre o problema. “Uma coisa que o estudo mostra é que a maior parte dos dependentes de crack quer se tratar.

Nós precisamos aproveitar que eles querem se tratar para oferecer serviços, sejam públicos, em instituições religiosas ou comunidades terapêuticas. É fundamental que a gente alivie o sofrimento desses jovens e de suas famílias”, disse.

A estimativa feita pela Fiocruz aponta que os usuários regulares de crack e/ou de formas similares de cocaína fumada (pasta-base, merla e oxi) somam 370 mil nas 26 capitais e no Distrito Federal. Considerada uma população oculta e de difícil acesso, ela representa 35% do total de consumidores de drogas ilícitas, com exceção da maconha, nesses municípios, estimado em 1 milhão de brasileiros.

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