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Padilha diz que Lula não perdeu consciência após queda e está 'muito ativo'

Presidente deve fazer participação na quarta-feira na Cúpula dos Brics por videoconferência

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o futuro ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o futuro ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 21 de outubro de 2024 às 14h14.

Última atualização em 21 de outubro de 2024 às 14h19.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira, 21, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não chegou a perder a consciência após a queda que provocou uma lesão na cabeça e está "muito ativo". Lula despachou do Palácio da Alvorada com Padilha e o assessor especial, Celso Amorim, e deve ter novas reuniões ao longo da tarde.

"Não tem qualquer tipo de dor, está super bem. Desde o momento do acidente não perdeu qualquer tipo de orientação, nível de consciência mantido. Ele que procurou os primeiros cuidados. A avaliação da equipe médica foi quadro neurológico normal, sem alteração motora. É acompanhamento dos exames agora. Provavelmente amanhã deve ter novo exame de ressonância", disse Padilha.

O ministro acrescentou que Lula está em contato direto com o chanceler Mauro Vieira, que virou o chefe da delegação brasileira no encontro dos Brics, na Rússia.

"Presidente está muito ativo, super bem, mantendo contato direto com Mauro que está representando o Brasil na reunião dos Brics, passando orientações. A participação do Lula nos Brics não está definida em qual momento", acrescentou Padilha.

A previsão, segundo Padilha, é que Lula faça novos exames de imagem amanhã. Até o momento, a recomendação médica é que ele siga despachando do Palácio da Alvorada.

Ainda não há definições se Lula poderá realizar viagens de curta duração no final de semana. Sábado seria a última oportunidade de Lula subir em palanques aliados. O segundo turno acontece neste domingo e o local de votação do presidente é em São Paulo.

"Nesse momento a equipe médica orientou não fazer viagem de longa duração, mas autorizou participação em reuniões. Qualquer outra orientação de viagens ou não (no final da semana) depende da avaliação da equipe médica".

Lula passará o dia de hoje em recuperação no Palácio do Alvorada após acidente doméstico do último sábado. O médico Roberto Kalil liberou Lula para trabalhar normalmente, porém, sem atividades físicas essa semana. A agenda oficial de Lula não registra nenhum compromisso oficial para hoje.

O presidente caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e feriu a parte de trás da cabeça. Ele foi atendido no Hospital Sírio Libanês em Brasília no sábado e precisou levar pontos no local. Com o acidente, Lula cancelou a ida à Rússia onde participaria da Cúpula dos Brics. O presidente fará uma participação na quarta-feira por videoconferência. Até lá, o presidente irá se preparar para o novo formato da sua participação o evento. No domingo, Lula recebeu o chanceler Mauro Vieira para discutir detalhes da posição do governo brasileiro na cúpula.

Na manhã desta segunda-feira, Lula recebeu o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha no Palácio do Alvorada, e o fotógrafo Ricardo Stuckert. Além disso, esteve reunido com o assessor especial da presidência da República, Celso Amorim, braço direito do presidente para assuntos internacionais.

Lula deve ser submetido a novos exames nessa semana. Kalil afirmou que exames apontaram "mínimo ponto de hematomas" no cérebro do presidente após a queda. De acordo com Kalil, é pouco provável que esse hematoma evolua.

"O que ele teve foi uma contusão na região occipital, atrás da cabeça, foi um forte trauma nessa região, que levou a uma chamada contusão do cérebro, um mínimo ponto de hematoma. Pouco provável que esse hematoma evolua", disse Kalil;

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