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Padilha diz que conversou com entidades sobre Mais Médicos

Segundo ele, as conversas ocorreram, mas não foi possível chegar a um consenso sobre os termos do programa


	O ministro da Saúde, Alexandre Padilha: na última sexta-feira (19), entidades médicas anunciaram a saída de câmaras e comissões técnicas do governo nas áreas de saúde e da educação em reação ao Mais Médicos.
 (Elza Fiuza/ABr)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha: na última sexta-feira (19), entidades médicas anunciaram a saída de câmaras e comissões técnicas do governo nas áreas de saúde e da educação em reação ao Mais Médicos. (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 19h06.

Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, negou hoje (22) que tenha faltado diálogo do ministério com as entidades médicas sobre o Programa Mais Médicos. Segundo ele, as conversas ocorreram, mas não foi possível chegar a um consenso sobre os termos do programa.

Na última sexta-feira (19), entidades médicas anunciaram a saída de câmaras e comissões técnicas do governo nas áreas de saúde e da educação em reação ao Mais Médicos. O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira, argumenta que o governo declara ter negociado com a categoria, mas não ouviu as sugestões apresentadas e manteve o que já estava decidido anteriormente.

“Desde o começo desta iniciativa, nós constituímos diálogo com as entidades médicas. Não tem concordância sobre as propostas. Eu sou médico, mas estou ministro da Saúde, e como ministro tenho que pensar na saúde de 200 milhões de brasileiros em primeiro lugar, antes de qualquer interesse específico de entidade profissional”, disse Padilha, no Pará, após participar de oficina para estimular a adesão de municípios ao Mais Médicos.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou na última semana com uma ação civil pública contra a União, representada pelos ministérios da Saúde e da Educação, para suspender o programa, que prevê a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar nas periferias das grandes cidades e no interior do país e estágio obrigatório de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para alunos de medicina a partir de 2015.

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