Os recursos que Padilha liberou para São Paulo representam 26,35% do total de R$ 1,7 bilhão disponibilizado para todo o país (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2013 às 16h36.
São Paulo - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira a destinação de até R$ 448 milhões em recursos da pasta para o Estado de São Paulo, no ciclo 2013-2014 do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (Pmaq).
Os recursos que Padilha liberou para São Paulo representam 26,35% do total de R$ 1,7 bilhão disponibilizado para todo o país.
Apontado como possível candidato do PT a governador de São Paulo e diante da decisão do partido em definir o nome para 2014 até este semestre, Padilha desconversou ao ser indagado sobre eleições.
Ele falou apenas sobre o empenho pessoal no Ministério da Saúde e citou que 583 cidades paulistas aderiram ao programa em 2013. "O prazo para o qual estou atento hoje é o prazo para reduzir o tempo de atendimento do cidadão. É nisso que estou focado, trabalhando como ministro da Saúde como médico e profissional e honrado pela missão dada pela presidenta Dilma Rousseff", disse.
Apesar de negar a intenção de disputar a eleição, Padilha deixou escapar um "quero fazer mais ainda por São Paulo", ao se referir às ações do ministério para o Estado.
Apesar de ter falado apenas no valor de R$ 448 milhões para o Pmaq, de acordo com a assessoria dele, os recursos iniciais serão de R$ 220,5 milhões para que as prefeituras invistam em equipes de atendimento médico. "Os valores poderão dobrar para o município que fizer um bom atendimento. Serão quase R$ 450 milhões de recursos de custeio", disse.
Caso o teto seja atingido, o volume previsto de recursos será mais de três vezes superior aos R$ 136,6 milhões liberados para o Estado, de novembro de 2011 a fevereiro de 2013, no primeiro ciclo do programa. Padilha participou na tarde desta quinta-feira de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), realizada pela bancada da legenda, onde detalhou os projetos de saúde para o Estado. No encontro, estiveram presentes, além de deputados estaduais e federais, vários prefeitos de todas as regiões do Estado.
Conforme líderes da sigla, a audiência faz parte de uma série organizada pelos parlamentares petistas para trazer à tribuna da Alesp os ministros paulistas virtuais candidatos ao governo em 2014. Além de Padilha, os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, estiveram na sede do Legislativo paulista, bem como a ministra da Cultura, Marta Suplicy, que anunciou não ter planos de disputar o governo do Estado em 2014.