Brasil

Pacheco diz que recebe 'com alegria' apoio de Lula em eventual candidatura ao governo de MG em 2026

Em entrevistas nesta quinta-feira, chefe do Executivo disse que o presidente do Senado é um 'grande nome' e que só não será candidato 'se não quiser'

 (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

(Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 28 de junho de 2024 às 09h32.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, agradeceu nesta quinta-feira, 27, as sinalizações do presidente Lula (PT) de que apoiaria uma eventual candidatura sua ao governo de Minas Gerais em 2026. Em entrevista coletiva, na Assembleia Legislativa, Pacheco afirmou receber "com alegria" as declarações do presidente.

"Recebo com muita alegria. Tenho grande apreço pelo presidente Lula e sei que ele tem por mim também", afirmou o presidente do Senado.

A declaração de Pacheco é uma resposta aos afagos do chefe do Executivo ao longo desta quinta-feira. Pela manhã, em entrevista ao jornal "O Tempo", Lula afirmou que ele seria um "grande nome" para concorrer ao governo do estado em 2026.

"As eleições de 2026 estão distantes, como você mesmo disse. Nem o cenário de candidato a prefeitos em 2024 está consolidado, imagina o de governadores daqui a dois anos. Mas claro que o presidente do Senado é um grande nome, teve uma atuação importante na defesa da democracia".

Na parte da tarde, em entrevista à rádio Itatiaia, o presidente voltou a citar seu aliado e disse que ele só não será candidato ao governo de Minas "se não quiser".

"Eu tenho dito isso para o Pacheco. Ele só não será candidato (a governador) se ele não quiser. Eu não sei o que ele quer, se ele quer ser senador, mas eu considero o Pacheco a mais importante personalidade de Minas Gerais. Ele decide o que ele quer fazer e o que eu posso dizer é que eu quero estar junto", declarou Lula.

Nos bastidores, o presidente do Senado tem indicado, desde o ano passado, que concorrer ao governo é o seu plano. O comunicado interno veio junto com a tomada das rédeas da renegociação da dívida pública do estado, que hoje já ultrapassa os R$ 170 bilhões. Dentro do PSD, o único nome que poderia bater de frente com ele é o ex-prefeito Alexandre Kalil.

Os afagos de Lula a Pacheco ocorrem em meio a sua passagem por Minas Gerais. Na quinta-feira, ele esteve em agenda em Contagem e hoje segue para Belo Horizonte e Juiz de Fora. O atual governador,
Romeu Zema (Novo), recusou o convite do governo federal por ter agendas marcadas no Norte do estado.

Acompanhe tudo sobre:PachecoEleiçõesLuiz Inácio Lula da SilvaMinas Gerais

Mais de Brasil

Avião cai em avenida principal de Gramado, na Serra Gaúcha, e não deixa sobreviventes

São Paulo tem 88 mil imóveis que estão sem luz desde ontem; novo temporal causa alagamentos

Planejamento, 'núcleo duro' do MDB e espaço para o PL: o que muda no novo secretariado de Nunes

Lula lamenta acidente que deixou ao menos 38 mortos em Minas Gerais: 'Governo federal à disposição'