Pacheco: "Ele estará afastado do PSDB, mas não estará sem partido" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 4 de outubro de 2017 às 19h06.
Última atualização em 4 de outubro de 2017 às 19h11.
Brasília - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), afirmou nesta quarta-feira, 4, que, a princípio, o deputado Bonifácio de Andrada (MG) poderá continuar como relator da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer no colegiado, mesmo se pedir licença do PSDB.
O peemedebista ponderou, contudo, que fará uma análise a fundo do regimento para confirmar essa possibilidade.
"Ele estará afastado do PSDB, mas não estará sem partido", afirmou Pacheco. O presidente da CCJ ressaltou, porém, que ainda não foi comunicado por Andrada ou pelo PSDB sobre o afastamento do tucano da legenda à qual é filiado.
A licença de Andrada, porém, já foi anunciada mais cedo pelo o secretário-geral do PSDB, o deputado federal Silvio Torres (SP).
Pacheco afirmou que dificilmente a denúncia contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) será votada na próxima semana, antes do feriado de 12 de outubro.
Nesta quarta-feira, os advogados dos três entregaram as defesas.
Segundo o presidente da CCJ, a partir desta quinta-feira, 5, começará a contar o prazo de cinco sessões para que o relator apresente seu parecer sobre a peça acusatória.
O peemedebista afirmou que, se o relator entregar o parecer na próxima semana, será possível votá-lo na CCJ na semana após o feriado, entre os dias 16 e 20 de outubro.