Brasil

Outubro Rosa estimula conscientização do câncer de mama

Ministério da Saúde dá início da campanha para conscientização das mulheres sobre a detecção precoce do câncer de mama

Palácio do Planalto ganhou iluminação rosa para lembrar a importância da prevenção do câncer de mama (Valter Campanato/ABr)

Palácio do Planalto ganhou iluminação rosa para lembrar a importância da prevenção do câncer de mama (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 19h49.

São Paulo - O ano de 2012 registrou crescimento de 37% na realização de mamografias na faixa prioritária - de 50 a 69 anos - em comparação com 2010, no Sistema Único de Saúde (SUS). Os procedimentos somaram 2,1 milhões no ano passado, contra 1,5 milhão em 2010. No total, o número de exames realizados no último ano atingiu a marca de 4,4 milhões, representando um crescimento de 26% em relação a 2010.

Para estimular a detecção precoce do câncer de mama, o Ministério da Saúde dá início da campanha para conscientização das mulheres sobre o tema, reforçando as ações do movimento Outubro Rosa.

O movimento popular Outubro Rosa é internacional. Em qualquer lugar do mundo, a iluminação rosa é compreendida como a união dos povos pela saúde feminina. O câncer de mama é a segunda causa de morte entre mulheres. Somente em 2011, a doença fez 13.225 vítimas no Brasil. O rosa simboliza alerta às mulheres para que façam o autoexame e, a partir dos 50 anos, a mamografia, diminuindo os riscos que aparecem nesta faixa etária. 

Para agilizar o acompanhamento dos serviços oncológicos em todo o País, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde, permite o monitoramento do atendimento oncológico na rede pública por meio da inserção e processamento de dados, gerido pelo Ministério da Saúde.

O sistema funciona em plataforma web e já tem a adesão dos 27 estados brasileiros, dos 17 já começaram a inserir os dados no sistema. O prazo para substituição dos demais sistemas pelo SISCAN termina janeiro de 2014. A cobertura das informações também se estenderá a todos os tipos de cânceres. Até o momento, o sistema já recebeu mais de 104,3 mil requisições de exames, sendo 39,6 mil referentes a mamografias.

Para este ano, o Ministério da Saúde instituiu a centralização da compra do L-Asparaginase. Usado no tratamento de câncer, o medicamento era comprado pelos serviços do SUS habilitados em oncologia. A medida foi tomada após a empresa brasileira que distribuía o medicamento comunicar ao governo federal a interrupção do fornecimento, vindo de uma empresa estrangeira.

A partir de 2015, o L-Asparaginase passa a ser produzido no Brasil por meio de parceria entre a Fiocruz e os laboratórios privados NT Pharma e Unitec Biotec firmada em junho. Assim, o país fica livre de ser surpreendido pela suspensão da oferta por uma empresa privada internacional sem atividades produtivas no País.

Acompanhe tudo sobre:CâncerDoençasSaúdeSaúde no BrasilSUS

Mais de Brasil

Ministra da Gestão diz que Lula 'está muito preocupado' com estatais após empresas registrarem rombo

'Não há pesquisa que dê certo com dois anos de antecedência', diz Lula sobre cenário de 2026

Lula crítica proposta de Trump e diz que 'quem tem de cuidar de Gaza são os palestinos'

STF declara inconstitucional lei de Uberlândia que proibia linguagem neutra em escolas